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ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

30 de setembro de 2011

Operação da CPTM terá alterações para obras de melhorias e manutenção neste final de semana (01/10 e 02/10)


Neste fim de semana [dias 01 e 02/10], a CPTM realizará obras de modernização e intervenções de manutenção em suas seis linhas. Com isso, a operação terá mudanças em horários e trechos específicos. Os trabalhos serão realizados em horários de menor movimentação, a fim de gerarem o menor impacto possível aos usuários. Veja como fica a operação em cada linha.

Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]: das 18 horas de sábado [1/10] até o fim da operação comercial de domingo [2/10], os trens da Linha 9-Esmeralda retornarão da estação Presidente Altino, devido a serviços de implantação de componentes do sistema de alimentação elétrica dos trens e serviços de manutenção do equipamento de via entre as estações Osasco e Presidente Altino.

Linha 10-Turquesa [trecho Capuava-Ribeirão Pires]: das 22 horas de sábado [1] até as 8 horas de domingo [2], equipes da CPTM realizarão serviços de manutenção entre as estações Capuava e Ribeirão Pires. Por esse motivo, os trens circularão com maior intervalo médio no trecho.

Linha 11-Coral [trecho Guaianazes-Estudantes]: das 4 horas até o fim da operação comercial de domingo [2], será realizada a substituição de equipamentos do sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Ferraz de Vasconcelos e Suzano, ocasionando maior intervalo médio entre os trens.

Linha 11-Coral [trecho Guaianazes-Luz]: das 18 horas de sábado [1] até o fim da operação comercial de domingo [2], haverá serviços de manutenção no sistema de alimentação elétrica dos trens na região da estação Guaianazes. Em razão disso, os trens circularão com maior intervalo médio.

Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]: das 18h de sábado [1] até o fim da operação comercial de domingo [2], a CPTM realizará manutenção no equipamento do sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Jardim Helena e São Miguel Paulista. As intervenções provocarão aumento no intervalo médio entre os trens. 

VLT Santos: licitação deve ser definida em novembro


A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) recebeu nesta quinta-feira (29/9) cinco propostas para a elaboração do projeto executivo do trecho Barreiros (São Vicente) – Terminal Porto (Santos), com 11 km, do VLT da Baixada Santista. As propostas passarão por análise técnica de uma comissão da EMTU e o vencedor desta etapa da licitação deve ser conhecido até novembro deste ano. O trecho é considerado prioritário no projeto e corresponde a primeira etapa da licitação.


As propostas foram apresentadas pela Engevix Engenharia e pelos consórcios: Executivo SIM RMBS (Vetec Engenharia,  Opus Oficina de Projetos Urbanos e Pólux Engenharia); Integra Baixada (Lenc Laboratório de Engenharia e Consultoria, Hidroconsult Consultoria, Estudos e Projetos, Noronha Engenharia e Tekhnites Consultores Associados);  MWH Brasil/EBEI/Fernandes/MK (MWH Brasil Engenharia e Projetos, Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura, Fernandes Arquitetos Associados  e MK Engenharia e Arquitetura); Projeto VLT ( Setepla Tecnometal Engenharia e Sistran Engenharia).


A previsão da EMTU é que o projeto executivo esteja pronto até o primeiro semestre de 2012 
e as obras comecem em junho de 2012. O VLT faz parte do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, que abrange todo o sistema de ônibus metropolitano e a construção e operação da primeira etapa do VLT.


No dia 06 de outubro, a EMTU receberá as propostas para o projeto executivo do trecho Conselheiro Nébias-Valongo, no trecho santista da linha.


Fonte: Revista Ferroviária

Artigo: Metrô de São Paulo no trilho certo


*Por Jurandir Fernandes


As últimas pesquisas mostram que, pela primeira vez em 40 anos, o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Em setembro, inauguramos a primeira fase da Linha 4 - Amarela. Conhecida como a linha da integração, ela irá reduzir em 20% o fluxo de passageiros das estações Sé e Paraíso do metrô, oferecendo novas opções para os usuários do transporte público de São Paulo.


O Estado responde hoje por três em cada quatro passageiros de transporte sobre trilhos do Brasil. Esse número se expande cada vez mais, com a ampliação da estrutura física, a aquisição de trens e a diminuição dos intervalos de espera.


Prova disso é que, de 2007 a 2011, o aumento de viagens diárias (incluindo metrô e trens da CPTM) foi superior a 40%, passando de 4,5 milhões para 6,4 milhões. Em 2014, chegaremos a impressionantes nove milhões de passageiros.


Os investimentos feitos também contribuíram para que se promovesse uma importante mudança na cultura dos habitantes da região metropolitana da capital. A última pesquisa origem-destino do metrô mostrou, pela primeira vez em 40 anos, que o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Isso resulta em menos poluição, menos trânsito e mais qualidade de vida para todos os cidadãos.


Contribuiu para esse novo cenário a implementação de medidas de política tarifária que permitem a transferência livre entre CPTM e metrô e a integração desses ao bilhete único da capital, a preços reduzidos. Por sinal, hoje o sistema metroferroviário se apresenta como aquele com a menor tarifa de transporte público da cidade.


A ampliação da rede física segue a pleno vapor. Somente em 2011, são quatro novas estações na Linha 4 - Amarela, o que implica mais 5,4 quilômetros na rede, que se aproxima cada vez mais da população.


Até 2014, vamos implantar 30 quilômetros de metrô em São Paulo. Serão outras cinco estações na Linha 4 - Amarela; oito na Linha 17 - Ouro, que passará pelo aeroporto de Congonhas e pelo Morumbi; uma na Linha 5 - Lilás, em Adolfo Pinheiro; e oito no monotrilho da Linha 2 - Verde, até São Mateus, na zona leste.


Alcançaremos, assim, uma média recorde de 7,5 quilômetros por ano em novos trilhos.
Em relação à CPTM, as nossas ações envolvem reforma de estações, entrega de novos trens, modernização de linhas e de sistemas de sinalização, telecomunicações e energia. Aproveito a oportunidade para esclarecer a população acerca de alguns mitos criados durante as campanhas eleitorais e reproduzidos no artigo de Eduardo Fagnani publicado neste espaço, em 8 de setembro.


Sobre o metrô do México, citado por Fagnani, é importante identificar que ele abrange trens de superfície e estações elevadas. Se considerarmos, portanto, a rede de trens metropolitanos, observaremos que São Paulo conta com 331,4 km de trilhos contra apenas 201 km do sistema mexicano.


Outro fator de extrema relevância é a fonte dos investimentos. Enquanto em outros países os recursos vêm dos governos federais, em São Paulo não se recebe um centavo de investimentos diretos da União. 


Vale observar que a prefeitura passou a repassar recursos para o metrô, medida tantas vezes prometida, mas que só foi de fato adotada recentemente.


Lembro também da importância do transporte público na preparação para a Copa do Mundo. Investiremos R$ 2,5 bilhões na modernização das linhas 3 - Vermelha do Metrô e 11 - Coral da CPTM. Assim, vamos dobrar a capacidade de passageiros por hora exigida pela Fifa na hora dos jogos.


Se governar é escolher, optamos por dar prioridade absoluta ao transporte sobre trilhos. Já temos um caminho definido para os próximos anos. A meta é trilhá-lo com rapidez, responsabilidade e eficiência, em sintonia com o desenvolvimento crescente de nossa metrópole.


*Jurandir Fernandes é secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo

 Folha de S. Paulo

Bandidos em fuga morrem; outro é preso nos trilhos do Metrô em SP


SÃO PAULO - Duas ocorrências envolvendo policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no final da noite de quinta-feira, 29, terminaram com dois bandidos mortos e quatro presos, um deles quando fugia pelos trilhos na estação São Judas do Metrô, na zona sul de São Paulo.
Armados com dois revólveres calibre 38 e uma pistola de brinquedo, quatro assaltantes, em três motos, assaltaram um posto BR próximo ao nº 1950 da avenida Jabaquara, mas foram surpreendidos pelos PMs, acionados por uma testemunha que, após convencer os criminosos de que não era segurança do estabelecimento, foi liberada.
Rendidos, os frentistas assim permaneceram até a chegada da primeira viatura. Ao perceberem a aproximação dos policiais, dois bandidos fugiram em duas motos, deixando para trás a falsa pistola. Os outros dois criminosos, ocupando a terceira moto e portando documentos de identidade em nome de Edson Francisco da Silva Jr., de 18 anos, e Guilherme Lima de Alcântara, 19, foram baleados ao supostamente trocarem tiros com os policiais, na esquina entre a avenida Miguel Stéfano e a rua Vuturuna, região da Saúde.
Mesmo encaminhados para o pronto-socorro municipal do Jabaquara, os dois assaltantes morreram. A dupla que conseguiu fugir durante a abordagem policial no posto teria levado cerca de R$ 200,00 do estabelecimento.
Trapalhada. Ao conseguirem alcançar a moto em fuga na avenida Miguel Stéfano, os policiais da Rota quase causaram um acidente grave. O policial que estava ao volante da Blazer, ao deixar a viatura às pressas para ajudar os colegas na captura dos bandidos, esqueceu de puxar o freio de mão. O veículo da Rota desceu a rua e parou ao bater contra um poste. Nenhum pedestre ou veículo foram atingidos.
Metrô. Outra viatura da Rota, que se dirigia para o local onde ocorria o tiroteio, cruzou com um C3 vermelho roubado e ocupado por quatro suspeitos. Para não passarem por uma blitz da PM que havia sido montada na avenida Jabaquara no sentido centro, os suspeitos haviam subido no canteiro central da avenida e fugiam pela pista sentido bairro.
Três foram presos após o C3 atingiu um táxi Idea branco, mas o quarto ocupante do C3 invadiu a estação São Judas do Metrô e invadiu os trilhos. Funcionários da estação cortaram a energia da linha, possibilitando a ação dos PMs, que detiveram o rapaz dentro do túnel. Nenhuma arma foi encontrada com o quarteto.
As duas perseguições foram registradas no 27º Distrito Policial, do Campo Belo.
Folha

29 de setembro de 2011

Linha 4-Amarela já transporta 405 mil

De segunda para terça, 53 mil novas pessoas passaram a usar o ramal; 35 mil na Luz e República

Na última terça-feira, a Linha 4/Amarela transportou 53 mil usuários além do que havia carregado no dia anterior, chegando a 405 mil, segundo a ViaQuatro,que opera o ramal. Na segunda-feira haviam sido 352 mil.

A maior parte destas entradas a mais, 35 mil (66% do total) ocorreram nas estações Luz e República, que passaram a operar das 4h40 à 0h desde a última segunda.

Na segunda a República teve 52,3 mil passageiros. Anteontem, 71,6 mil (37,1% a mais). A Luz passou dos 48 mil para 63,7 mil usuários (crescimento de 32,7%).

A abertura das duas estações fez quase dobrar o volume de passageiros no novo ramal. Antes do dia 15 deste mês, quando abriram, a média diária de usuários que usavam o trecho em operação -composto pelas estações Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã- era de 210 mil. Uma semana depois, no dia 22 deste mês, foram 255 mil, 45 mil a mais.

Até então, as duas estações operavam das 10h às 15h. Na sexta-feira passada, quando as duas ampliaram o horário e operaram das 9h às 16h, foram 270 mil usuários.

A rápida evolução na quantidade de usuários se deve ao fato de que até então elas não funcionavam nos horários de pico da manhã e da tarde. A projeção prevista pelo metrô é de que a estação República chegue a ter 100 mil usuários por dia, enquanto a Luz esse número deve ser de 132 mil.

Pesquisa 

Desde o dia 15 deste mês o metrô colocou sete pesquisadores na estação República, logo após os bloqueios. Eles perguntam para o usuário qual linha ele irá usar -se a vermelha ou amarela. O metrô não especificou a finalidade desses dados.



http://www.destakjornal.com.br

Justiça suspende licitação para exploração do trem-bala até a regularização do transporte interestadual


BRASÍLIA - A Justiça Federal suspendeu todos os procedimentos administrativos que tenham por objetivo a licitação para a exploração do trem-bala, ligando o Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. A decisão atende pedido do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) e vale até a completa regularização do serviço de transporte público interestadual em todo o país. Outra condição determinada pela Justiça para a liberação do trem-bala é a apresentação de projeto básico que permita a completa caracterização da obra. Até lá, o governo não poderá conceder subvenção econômica para a implantação, concessão ou exploração do trem.

A 9ª Vara Federal do Distrito Federal também impôs multa diária de R$ 5 mil à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), caso ela não publique em outubro os editais de licitação para a concessão de novas outorgas de exploração de todas as linhas de transporte rodoviário interestadual e internacional, com extensão superior a 75 km. Segundo o MPF/DF, o prazo está previsto em cronograma apresentado pela própria ANTT à Justiça. O cronograma tem ainda outras três etapas até a total regularização das linhas, o que deverá ser concluído em setembro de 2012. Também nessas etapas, o descumprimento dos prazos obrigará a agência a pagar multa diária de R$ 5 mil.

O Ministério Público alega que a licitação prévia para exploração do serviço de transporte público está previsto na Constituição de 1988 e que Tribunal de Contas da União (TCU) e a ANTT estabeleceram cronogramas para regularizar a questão. O MPF informa, no entanto, que as metas não foram cumpridas e que atualmente as empresas que operam centenas de linhas do transporte interestadual o fazem de forma contrária à Constituição. Também de acordo com o Ministério Público, algumas delas sequer mantém contratos administrativos com a União, operando de forma precária, com base em autorizações.

Falha em equipamento faz trens da linha 5-Lilás do Metrô circularem com lentidão


A linha 5-Lilás do Metrô circulou com velocidade reduzida e maior intervalo entre as viagens entre as estações Campo Limpo e Vila das Belezas, na zona sul da capital, nesta quinta-feira (29).

A lentidão começou por volta das 11h50 devido a uma falha em um equipamento na via. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, o problema foi solucionado às 12h28, quando a circulação voltou ao normal.

Fonte: R7

Trens da linha 7-Rubi voltam a circular normalmente


Os trens da linha 7-Rubi, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), voltaram a circular normalmente por volta das 9h15 desta quinta-feira (29), segundo a companhia.
Um problema no sitema de sinalização provocou redução na velocidade dos trens a partir das 5h30, próximo à estação Jaraguá.

Fonte: R7


Acusado de forçar jovem a pular de trem pega mais de 31 anos de prisão

O analista de sistemas Vinícius Parizatto, acusado com outros dois rapazes de obrigar dois jovens a pular de um trem em movimento na Grande São Paulo em 2003, foi condenado nesta quinta-feira (29) a 31 anos, 9 meses e 3 dias de reclusão em regime fechado. 

Apesar da condenação, ele não foi preso, beneficiado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O júri foi realizado no Fórum de Mogi das Cruzes, onde ocorreu o crime.

Uma das vítimas morreu na queda.

A sentença lida pela juíza Renata Vergara Emmerich de Souza saiu por volta de 1h45. O júri foi formado por cinco homens e duas mulheres.

Parizatto é o segundo réu do processo a receber a condenação. Em maio deste ano, os jurados condenaram Juliano Aparecido de Freitas, conhecido como “Dumbão”, a 24 anos de prisão. Danilo Gimenez Ramos, o terceiro acusado pelos crimes, aguarda julgamento, ainda sem data fixada.
Por volta de 21h30 de 7 de dezembro de 2003, Cleiton da Silva Leite,que tinha 20 anos, e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, então com 15 anos, estavam com uma amiga e a noiva de Leite na Estação Brás Cubas, em Mogi. Depois que a composição entrou, de acordo com a acusação, os jovens foram abordados pelos três réus que obrigaram os amigos a pular do trem em movimento sob os gritos de “ou pula ou morre”. Na queda, Leite teve traumatismo craniano e morreu. Cordeiro perdeu o braço direito.
Inocente 
Durante o julgamento, acompanhado pela família das vítimas e de Parizatto, o réu alegou inocência, dizendo que “ninguém sabia o que estava acontecendo. Parecia brincadeira mesmo. Depois, o tumulto se dispersou”, relatou ele, referindo-se à confusão no penúltimo vagão da composição de onde as vítimas se atiraram pela janela. Ele negou conhecer Leite e Cordeiro.

Ao contrário do que afirmou o Ministério Público, o analista de sistemas negou ser “skinhead”. As vítimas foram descritas como integrantes do movimento punk. Em determinado momento do interrogatório, chorou. “Eu não aguento mais esse sofrimento, eu quero trabalhar, estudar. É uma prisão sem muros”, disse o réu.

De acordo com o promotor Marcelo de Oliveira, Parizatto e os outros acusados são beneficiados por habeas corpus no STF desde 2005.

Cinco testemunhas foram ouvidas ao longo da sessão, que teve início por volta de 13h. A única de defesa – as outras eram comuns à defesa e à acusação – foi a mãe do analista de sistemas, Sandra Barreto Parizatto. Ela disse acreditar na inocência do filho.

Flávio Cordeiro, que perdeu o braço direito, foi o primeiro a falar. Afirmou que os réus agiram juntos e gritaram “ou pula ou morre” para ele e o amigo.

Acusação 
Na fase dos debates, o promotor Oliveira foi o primeiro a tentar convencer os sete jurados da culpa do réu, às 19h30. Falou por uma hora e meia. Chegou a mostrar a eles armas que costumam ser usadas por grupos skinheads, como soco inglês e tchaco. De acordo com ele, os objetos pertencem a Dumbão, o primeiro condenado, e foram entregues à polícia pelo pai dele na época dos fatos.

Quando Oliveira chamou o réu de skinhead, o analista de sistemas, cabisbaixo, mexeu a cabeça negativamente. Fez o mesmo quando o promotor o descreveu como “homicida”.
Oliveira pediu que os jurados condenassem Parizatto afirmando que ele cometeu uma “atrocidade”, uma “barbaridade” e lembrou que ele e os outros acusados estão livres há seis anos, inclusive Dumbão. “Eles acabaram com a vida do Cleiton e do Flávio por preconceito, ódio, desrespeito ao diferente”.

28 de setembro de 2011

Sistema metroferroviário dará conta da Copa, assegura secretário dos Transportes Metropolitanos


O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, apresentou, na manhã desta terça-feira (27), os projetos para as linhas metroferroviárias e corredores de ônibus metropolitanos já assegurados até a Copa de 2014, no seminário “Zona Leste: o futuro de SP passa por aqui”. A abertura do evento contou com presença do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab.

Promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, no Hotel Renanaissance, o seminário reuniu representantes da Prefeitura, Estado, União, entidades de classe e da sociedade civil, bem como especialistas em transporte e urbanismo. Os convidados puderam debater e mostrar soluções concretas para o desenvolvimento da Zona Leste, com 3 milhões de habitantes.

Segundo Fernandes, a Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda) do Metrô e a 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM, sistemas de alta capacidade que servem a Zona Leste, já estão sofrendo “fortes” modernizações. “Somados os novos projetos em andamento, esses sistemas darão conta da Copa. Vale lembrar que já temos 335 quilômetros de linhas metroferroviárias integradas e com a mesma tarifa na região metropolitana de São Paulo”.

O secretário também falou sobre outros projetos importantes que ficarão prontos até 2014. Sãos eles: os trechos de monotrilho, da Linha 2-Verde entre Vila Prudente e São Mateus e da Linha 17-Ouro (ligando o aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da CPTM), o trem da Linha 13-Jade até o aeroporto de Cumbica e um novo corredor de ônibus ao longo da Avenida Jacu-Pêssego, saindo do ABC, passando por Itaquera, até Guarulhos.

Fernandes ainda citou um trecho do novo corredor de ônibus da EMTU, entre os bairros CECAP e Taboão, em Guarulhos, que deverá ser entregue ainda este ano.

Além do secretário Jurandir Fernandes, também participaram do painel “A localização estratégica para a região metropolitana de SP”, mediado por Larissa Campagner, da ASCP, José Geraldo Simões Gomes, da FAU/Mackenzie, Nelson Ibrahim Maluf El-Hage, da ACSPM, e Eduardo Della Manna, do Secovi.
Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos
Assessoria de Imprensa
Tel.: 3291.9801 / 9802 /9803 /9805

Acusado de fazer jovem pular de trem diz que tumulto ‘parecia brincadeira’


Durante interrogatório na noite desta quarta-feira (28), o analista de sistemas Vinícius Parizatto negou ter mandado dois jovens pular de um trem em movimento em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, em 7 de dezembro de 2003. Na ocasião, Cleiton da Silva Leite,que tinha 20 anos, morreu e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, então com 15 anos, perdeu o braço direito em razão dos ferimentos. O julgamento teve início às 13h, no fórum da cidade.
Parizatto é julgado pelos crimes de homicídio e tentativa de assassinato. Em maio deste ano, Juliano Aparecido de Freitas, conhecido como Dumbão, foi julgado pelos mesmos crimes e acabou condenado a 24 anos de prisão. Danilo Gimenez Ramos, o terceiro acusado pelos crimes, também aguarda julgamento. Nesta quarta, o júri é formado por cinco homens e duas mulheres.
Diante da juíza Renata Vergara Emmerich de Souza, o réu alegou inocência e disse que “nunca” participou de qualquer movimento skinhead, como afirma o Ministério Público. Ele contou que só viu um tumulto no penúltimo vagão de onde Leite e Cordeiro se jogaram pela janela. “A verdade ali é que ninguém sabia o que estava acontecendo. Parecia brincadeira mesmo. Depois, o tumulto se dispersou”, relatou Parizatto, que afirmou estar longe, no último vagão. A composição possuía passagem livre entre os vagões.
O réu falou por 55 minutos – entre 17h55 e 18h50. Em determinado momento do interrogatório, chorou. “Eu não aguento mais esse sofrimento, eu quero trabalhar, estudar. É uma prisão sem muros.” O réu disse que, atualmente, trabalha como free-lancer e admitiu ter “um pouco de medo de sair” de casa. De acordo com o Tribunal de Justiça, ele responde ao processo em liberdade porque foi beneficiado por um habeas corpus.
Reprodução de imagens da CPTM mostram dois jovens saltando de trem em movimento: um deles morreu e outro perdeu o braço em 2003 (Foto: (Reprodução/arquivo))Reprodução de imagens da CPTM mostram dois
jovens saltando de trem em movimento: um deles
morreu e outro perdeu o braço em 2003
(Foto: Reprodução/ Arquivo)
O réu negou conhecer as vítimas e hesitou quando o promotor Marcelo Marcelo Alexandre de Oliveira perguntou se, durante o processo, ele havia sido chamado de nazista. Depois do silêncio, o analista de sistemas respondeu: “Não tinha por que eu responder isso”. Parizatto ficou preso por um ano e oito meses.
Durante a audiência, cinco pessoas foram ouvidas pela juíza: quatro do juízo (em comum para defesa e acusação) e uma testemunha de defesa, que é a mãe do réu. Ela contou que só soube que o filho estava envolvido no caso pela mídia e afirmou acreditar na inocência dele. “Ele pediu que eu acreditasse nele e eu acredito”, afirmou Sandra Barreto Parizatto.
Cordeiro, que teve o braço amputado em função da queda do trem, foi o primeiro a falar. Ele negou pertencer a um grupo punk, apesar de usar um corte de cabelo estilo moicano. Relatou que os três réus agiram juntos e que ouviu eles gritarem: “Ou pula ou morre”.
Depois do depoimento do réu, a juíza fez uma pausa na sessão, que foi retomada às 19h10. O julgamento deve entrar na fase de debates entre acusação e defesa. Depois disso, os jurados se reúnem para decidir se condenam o réu.


http://g1.globo.com

Secretário apresenta plano de investimento em transporte na Lapa

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, apresentou, no dia 26, os projetos em andamento na região da Lapa a um grupo de empresários. O bairro é atendido pelas linhas 7-Rubi e 8-Diamante da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e futuramente contará também com o Metrô, por meio da Linha 6-Laranja, cujo primeiro trecho, entre Brasilândia e São Joaquim, encontra-se em fase de elaboração do projeto básico.

Após uma breve explanação sobre a atuação da Secretaria nas três regiões metropolitanas [São Paulo, Campinas e Baixada Santista] e na mais nova aglomeração urbana de Jundiaí, Fernandes mostrou as ações previstas nas duas linhas da CPTM. "A estação Lapa será um ponto muito importante de intersecção das linhas da CPTM. Ela será unificada, sendo uma grande estação com plataformas para atender as linhas 7-Rubi, 8-Diamante e, futuramente, a Linha 9-Esmeralda, que deverá seguir sentido Água Branca", explicou. Haverá vias exclusivas para trens de carga. Os acessos às plataformas, de acordo com Fernandes, serão subterrâneos e o trem Expresso Jundiaí já passará enterrado na estação.

A nova instalação, segundo o gerente de Planejamento de Transporte da CPTM, Luciano Luz, estará preparada para receber o enterramento dos trilhos futuramente, caso haja entendimentos com a Prefeitura nesse sentido. Além da nova estação Lapa, a estação Água Branca também será modernizada para receber o Expresso Jundiaí, as linhas 7 e 8 da CPTM e a Linha 6-Laranja do Metrô.

Em relação aos projetos do Metrô para a região, o secretário disse que, além da Linha 6-Laranja, a região será beneficiada também com a Linha 20-Rosa, que sairá da Lapa, passando pelas avenidas Cerro-Corá e Faria Lima, chegando em Moema, na zona sul. Já a Linha 6-Laranja será estendida até a rodovia dos Bandeirantes, passando por Morro Grande e o Centro de Convenções Pirituba. "O projeto básico do primeiro trecho da Linha 6 está em desenvolvimento, com previsão para início de obras até o fim de 2012".

Após a apresentação, os convidados esclareceram dúvidas sobre os projetos da região e impactos urbanos com a implantação das obras.



http://www.cptm.sp.gov.br/default.asp

Empresas discordam de ceder tecnologia do TAV


As empresas detentoras de tecnologia querem discutir com o governo a questão de transferência de tecnologia no projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV). "Acho difícil (a tecnologia) ser transferida, porque isso é patrimônio de cada empresa", disse hoje Luiz Fernando Ferrari, diretor de Desenvolvimento de Negócios, Marketing e Vendas da francesa Alstom e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).


Segundo ele, esse é um tema importante, que ainda será discutido com o governo brasileiro. "É preciso discutir o que se entende por transferência de tecnologia e até que nível isso vai ser alcançado", afirmou o executivo, que participou hoje de um seminário sobre a viabilidade do TAV na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).


Para Ferrari, não faz sentido haver no mundo mais um País que detenha essa tecnologia. "Para que ter mais fabricantes de trens de alta velocidade? Já tem cinco ou seis no mundo", afirmou. Entre essas empresas, além da Alstom há, por exemplo, a alemã Siemens, a japonesa Mitsui, a espanhola Talgo e um grupo de empresas coreanas. "Se a intenção do governo é gerar emprego com especialização no Brasil, seguramente isso será alcançado", afirmou.


Prazos


De acordo com Hélio Mauro França, superintendente-executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que também participa do evento, o consórcio vencedor da primeira etapa de licitação do TAV, que definirá a tecnologia a ser usada, terá de elaborar o programa de transferência de tecnologia em até dois anos após a assinatura da concessão. 


A conclusão da transferência de tecnologia, por sua vez, deve ocorrer a partir do segundo ano do início de operação do TAV até cinco anos após o início do funcionamento do trem-bala. "Na prática, o consórcio terá entre 10 e 12 anos para realizar a transferência de tecnologia", disse França.


O governo chegou a realizar em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP).


A previsão é que o edital do TAV seja levado a audiência pública em outubro, em novembro saia o edital definitivo e, no primeiro semestre do próximo ano seja realizado o leilão.
A Alstom, porém, acredita que será necessário mais de três meses para analisar o edital da primeira etapa de concessão. "Agora que parece que o governo escolheu bem o modelo (de licitação), é preciso prazo. Não adianta dar três meses", afirmou Luiz Fernando Ferrari, da Abifer. Por outro lado, ele elogiou a decisão de dividir o processo de concessão do TAV em duas etapas. "O governo separou os riscos de construção e de operação, o que é muito importante. Dessa forma, permitiu que cada investidor analise melhor os riscos que conhece", disse Ferrari, que desde 2007 participa das discussões sobre o trem-bala.

27 de setembro de 2011

Viabilidade de trem-bala entre Rio e São Paulo divide opiniões


Trem bala

São Paulo – A construção do trem-bala para ligar as cidades do Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo deve voltar a leilão de licitação em fevereiro de 2012, mas a polêmica segue. Em debate sobre a viabilidade da iniciativa, realizado nesta terça-feira (27), na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sobraram dúvidas entre especialistas sobre a necessidade do projeto, orçado em R$ 55 bilhões, e sobre a segurança desse modal.
O governo federal chegou a realizar, em julho deste ano, um leilão para a concessão do trem-bala, projeto conhecido como Trem de Alta Velocidade (TAV), mas a iniciativa fracassou por falta de propostas. Como o governo não desistiu da ideia, passou a rever aspectos do projeto.
O próximo edital irá adotar um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia. De acordo com Hélio Mauro França, superintendente-executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é que o edital do TAV seja levado a audiência pública em outubro. No mês seguinte, espera-se que seja publicado o edital e, em fevereiro do próximo ano, deve ser feitor o leilão.
Na avaliação do presidente da Associação de Engenheiros do Metrô, José Geraldo Baião, o TAV é justificável no eixo Rio-São Paulo, devido ao "saturamento" dos principais eixos de trânsito em São Paulo. Além do trecho previsto, do Rio a Campinas, ele já vê futuras extensões para Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) e, mais tarde, para Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), além do Triângulo Mineiro e Brasília (DF). Outro forte motivo para a implantação do TAV é o fato de ser “indutor de desenvolvimento regional”, explica.
Mas há controvérsias. Para o professor universitário Roberto Macedo, da Faap, o percurso não reúne densidade populacional suficiente para justificar a construção e os valores previstos para investimento. “Não vejo necessidade no Brasil." Outros modais poderiam atender à região com mais eficiência e a custos mais baixos, aponta. Ele analisa que o TAV vai atender a um público específico, a classe média alta.
Macedo também alertou para o impacto socioambiental da obra. “Vai destruir muita casa e vegetação que estiver no caminho.” Apesar da oposição ao trem-bala, Macedo é a favor do investimento na “cultura dos trens” no país, como forma de criar alternativas de transportes.

Insegurança

O ex-presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) Plínio Assmann é favorável ao trem-bala, mas tem ressalvas sobre a  forma de execução e a segurança do projeto. A implantação será realizada por duas concessionárias diferentes, o que pode causar problemas, acredita. “Duas concessões é muito complicado porque tem de ter boa convivência. Um pode deixar (responsabilidades) para o outro”, avalia. Os interesses da população teriam de ser acompanhados e arbitrados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), segundo ele.
Em entrevista à Rede Brasil Atual após o evento, Assmann mostrou-se preocupado com a segurança do modelo. “É a melhor alternativa, mas nunca se teve experiência no Brasil”, diz. Por sua atuação no metrô na capital paulista, ele insiste que é preciso rigor na implantação e nos testes de segurança.
Assmann também suscita a possibilidade de "surpresas" no andamento do projeto, o que pode majorar ainda mais os investimentos no trem-bala. Contratos desse porte contam com cláusula de proteção para as empresas com previsão de reajustes em condições específicas. “Se houver algum imprevisto no projeto, a concessionária tem o direito de pedir reequilíbrio e pode ser muito alto”, cita.

Edital do trem-bala definirá prazo para projeto executivo


O governo definirá no edital de licitação da primeira etapa do Trem de Alta Velocidade (TAV) um prazo limite para que o vencedor elabore o projeto executivo. "Ainda não está definido qual será esse prazo, mas dificilmente será inferior a um ano", afirmou nesta terça-feira Hélio Mauro França, superintendente-executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O vencedor dessa etapa será o operador do TAV e quem definirá qual tecnologia será usada. Só depois que o projeto executivo estiver elaborado é que será realizada a segunda parte da concessão do TAV, que definirá o consórcio responsável pelas obras.
Segundo França, a previsão é que o edital da primeira etapa de concessão do TAV seja apresentado para audiência pública na segunda quinzena de outubro. Em novembro deve sair o edital definitivo e, no primeiro semestre do próximo ano deve ser realizado o leilão, de acordo com a previsão do governo. O superintendente da ANTT participou nesta manhã de um seminário sobre a viabilidade do TAV na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Na avaliação do diretor de Desenvolvimento de Negócios, Marketing e Vendas da francesa Alstom, Luiz Fernando Ferrari, que também participou do evento, será preciso de seis a nove meses para a elaboração da proposta. "Além de negociar com outras empresas para a formação de um consórcio, é preciso elaborar a proposta financeira. Esse foi o tempo necessário, por exemplo, na concorrência da Linha 4 do Metrô de São Paulo", afirmou.
Transferência de tecnologia
Durante sua apresentação, Ferrari disse que a questão de transferência de tecnologia ainda deve ser discutida com o governo. "É preciso discutir o que se entende por transferência de tecnologia e até que nível isso vai ser alcançado", disse.
Questionado a respeito ao final do evento, o superintendente da ANTT disse que a transferência dos direitos de propriedade intelectual é uma exigência antiga do projeto do TAV. "Mas definiremos critérios para que a indústria ou instituição acadêmica que receba esse conhecimento garanta que ele não vá parar nas mãos de um eventual concorrente", afirmou. "É uma premissa do TAV capacitar a indústria nacional e a academia para ampliar as linhas de trens de alta velocidade no Brasil."
O governo chegou a realizar em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

Caos no novo horário da Linha 4, em SP

Após quatro anos de espera, a Linha 4-Amarela do Metrô não deu conta de atender a grande quantidade de passageiros no seu primeiro dia de funcionamento integral. No pico da tarde, os túneis de interligação das estações ficaram superlotados - e andar por lá foi impossível. As baldeações entre as plataformas duraram 15 minutos. O Metrô diz que poderá propor mudanças nos próximos dias.
As modernas esteiras rolantes - uma das vedetes tecnológicas da nova linha - tiveram de ser desligadas no túnel que liga a Estação Consolação, da Linha 2-Verde, com a Estação Paulista, da Linha 4-Amarela. O mesmo ocorreu com as escadas rolantes.
Foi uma medida de segurança: havia tanta gente que o chão em movimento poderia causar acidentes. Os usuários ficaram paradas nos túneis, sem poder andar, por causa da enorme quantidade de gente. O percurso, fora do horário de pico, não chega a três minutos.
"Acabou o encanto. A linha nova é muito legal, os trens são bonitos. Mas essa muvuca toda faz a gente lembrar que o metrô ainda precisa melhorar muito", disse a auxiliar de vendas Priscila Vieira Alves, de 24 anos.
As Estações Luz e República foram inauguradas no dia 15, mas funcionavam apenas fora dos horários de pico. A Linha 4-Amarela, prometida originalmente para 2007, é considerada a "linha da integração", por permitir mais conexões entre a rede.
Ontem, até as 17h, 247 mil pessoas haviam passado por ela - 34% a mais do que na segunda-feira anterior.
Na Luz, onde a Linha 4-Amarela faz interligação com a Linha 1-Azul e com três linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), também houve superlotação.
A diferença é que, lá, os corredores são mais largos e não há nem escadas nem esteiras rolantes - o que atrapalhou menos os deslocamentos.
Ajustes
A ViaQuatro, empresa que administra a Linha 4-Amarela, diz que não comentaria eventuais falhas de estrutura ou de planejamento, uma vez que ela não construiu as paradas, apenas as opera. O Metrô disse que está monitorando o sistema e pode propor ajustes em conjunto com CPTM e ViaQuatro.

Fonte: Estadão