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ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

30 de abril de 2012

Falha de energia prejudica circulação na linha 9 da CPTM


Uma falha na alimentação de energia da linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) provocou atrasos nas viagens na noite desta segunda-feira.

De acordo com a companhia, o defeito ocorreu entre as estações Ceasa e Osasco as 22h30.  No restante da L9, a operação segue normal entre as estacoes Ceasa e Grajaú.

Neste momento a  circulação está com a circulação interrompida entre as est. Pres. Altino e Osasco.

Onibus gratuitos da operação Paese estão fazendo o trajeto entre as estacoes Ceasa, na L9, e Imperatriz Leopoldina, na L8.

Tecnicos da Companhia estão no local. Os usuários estão sendo informados pelo sistema de som dos trens e estacões.

Após defeito na CPTM, passageiros andam na linha do trem

Ilustração 
Os problemas na CPTM ( Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ) não deu trégua nem no feriado. Na tarde desta segunda-feira (30), houve um defeito em uma composição na Expresso Leste, próximo à estação Dom Bosco, da linha 11 - Coral.

A composição parou e os passageiros desceram do trem e seguiram pela linha em direção à Guaianazes. A plataforma da estação Dom Bosco está lotada. A assessoria de imprensa da CPTM informou que houve um defeito na composição, mas não soube especificar se foi um problema elétrico ou mecânico.

O primeiro tenente da polícia militar, Palmieri, informou que o policiamento está nas imediações da estação Dom Bosco e não há tumulto, embora muitos passageiros estejam revoltados com a falha no sistema da CPTM.

Fonte: R7


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Lotação da Estação Paulista já supera, proporcionalmente, a da Sé

Estação Paulista Linha 4-Amarela 
Projetada para 145 mil usuários/dia, parada da Linha 4 recebe 300 mil e está saturada em 100%. Sé comporta 1 milhão, mas recebe 800 mil

A Estação Paulista do Metrô completou nesta quinta-feira, 26, sete meses de operação integral da primeira fase da Linha 4-Amarela, entre o Butantã e a Luz, com um feito. A parada conseguiu superar, proporcionalmente, o congestionamento da estação-símbolo da superlotação: a Sé, conexão entre as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. A Paulista recebe diariamente 300 mil passageiros, o dobro da capacidade para o qual foi projetada: 145 mil. Pela Sé passam 800 mil usuários, onde seriam suportados 1 milhão - há momentos de folga.

A sensação de superlotação na Paulista ocorre principalmente por causa do maior gargalo da Linha 4: o túnel que liga a parada à Estação Consolação, na Linha 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena). Dados da ViaQuatro, concessionária que administra a Linha 4, mostram que 80% das pessoas que usam a Estação Paulista passam pelo corredor - ou seja, 240 mil por dia.

A ViaQuatro já estuda construir uma nova saída da estação, pela Rua Bela Cintra, para desafogar o túnel.

No "tubo" ou "corredor da morte", como já foi apelidado, há a tecnologia de esteiras rolantes para agilizar o percurso e piso tátil para deficientes. A lotação, porém, é tanta que parte desses recursos se mostrou inútil: as esteiras rolantes são desligadas no horário de pico "por segurança" e por não suportar o fluxo de usuários espremidos na passagem.

As escadas rolantes ficam direcionadas para um só sentido do túnel. O piso tátil também é inutilizado: para tentar organizar o caos no corredor, os funcionários da ViaQuatro instalam fitas divisórias bem em cima do piso para os deficientes.

"Com a operação de uma nova linha, como a 4-Amarela, conhecida como ‘de integração’, porque cruza três linhas da CPTM e três do Metrô, é natural que haja um novo acomodamento da rede e algumas estações fiquem mais carregadas e outras menos", informou o Metrô, por meio de nota.

Para o engenheiro civil Creso de Franco Peixoto, professor da FEI, há um descompasso entre a oferta e a demanda. "Coloca-se a linha para funcionar e meses depois já está saturada. Por quê? Porque a capacidade de construção do metrô em São Paulo é muito menor do que a demanda", disse. "O tamanho do túnel é adequado. O problema é a necessidade de mais linhas."



Medidas paliativas. Enquanto isso, para tentar amenizar o caos, a empresa tem adotado soluções imediatas. Um exemplo é a nova sinalização no piso que pede aos usuários para esperar o desembarque do trem ao lado das portas.

"Quinze segundos é o tempo necessário para cada uma das operações de embarque e desembarque. Quando os passageiros tentam embarcar no mesmo momento do desembarque, essa operação leva cerca de 45 segundos", disse a empresa, em nota.



Fonte: Estadão

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29 de abril de 2012

30 de Abril: Dia do Ferroviário


O ferroviário contribui para o funcionamento do complexo sistema de transportes que é a rede de trens. O mais famoso cargo, e o que mais rapidamente nos vem à cabeça, é o de maquinista - o "motorista", que comanda o trem. Mas ainda há muitas pessoas importantes envolvidas, e todas elas merecem nossa comemoração no dia de hoje.  


Para começar, é preciso lembrar que o ferroviário pode atuar em vários tipos de trens: urbanos, turísticos, de carga.  Como sistema de transporte de pessoas ou carga, os trens representam uma opção mais barata, porém insuficientemente explorada no nosso país. 

Seu custo é bem menor do que o rodoviário, pois os trens são movidos a diesel ou a eletricidade.  Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), em apenas cinco anos houve um investimento de mais de 1 bilhão de reais no aumento da produção. 

Além disto, foi reduzido em 50% o índice de acidentes e foram gerados 15 mil novos empregos na indústria ferroviária.  

Histórias do trem no Brasil

A primeira estrada de ferro do Brasil foi a Estrada de Ferro Petrópolis, inaugurada em 30 de abril de 1854. 

Era conhecida também como Estrada de Ferro Mauá, já que foi construída graças ao patrocínio do Barão de Mauá na empreitada: ligar a Praia da Estrela, na Baía da Guanabara, à raiz da Serra de Petrópolis. Já a locomotiva, trazida da Inglaterra, era homenagem à esposa do Barão de Mauá. Chamava-se "Baroneza" (com 'z' mesmo, por causa da grafia antiga).  

Foi criada ainda no mesmo século outra estrada de ferro, no Rio de Janeiro, tendo em vista o desenvolvimento da região. Chamava-se Estrada de Ferro D. Pedro II, mas mudou o nome para Estrada de Ferro Central do Brasil após a Proclamação da República, em 1889. 


Sua principal função era integrar as áreas urbanas que não paravam de crescer, devido à chegada de imigrantes, libertação dos escravos e crise da lavoura canavieira. 
A Central do Brasil foi se estendendo e, com o tempo, serviu também para ligar o subúrbio ao centro da cidade do Rio de Janeiro.  

A Estrada de Ferro do Corcovado, inaugurada em 1884, é mais um exemplo de investimento no transporte da moda do século XIX. Esta via tão antiga tem história: durante quatro anos consecutivos, transportou as peças do Cristo Redentor; recebeu passageiros ilustres como Dom Pedro II (que inaugurou a Estrada de Ferro), o secretário de Estado do Vaticano, Eugênio Pacelli (que veio a ser o Papa Pio XVII), os ex-presidentes Getúlio Vargas e Epitácio Pessoa, o Papa João Paulo II, o cientista Albert Einstein e a princesa Diana. 

Foi conduzido até por Santos Dumont, freqüentador assíduo que sempre dava generosas gorjetas.  TURISMOS SOBRE TRILHOS  Além de um meio de transporte que facilita muito a vida de quem precisa ir para o trabalho ou viajar, os trens também servem para algo muito divertido: passeios turísticos!  As opções geralmente estão associadas a lugares históricos, já que os trens têm um quê de nostalgia que dão ao passeio um gostinho de saudade. 

 É dentro desta visão que existem os passeios que transpõem antigas rotas de mineração, ou os trilhos que atravessam antigas fazendas de café ou engenhos já extintos.  O turismo ferroviário também inclui passeios ecológicos - as pessoas contemplam a natureza de dentro do vagão, e o ponto de chegada pode ser, por exemplo, um mirante com uma vista espetacular. Se você é preguiçoso, ou tem algum outro motivo para evitar uma caminhada, os trenzinhos podem ajudar.  

Alguns exemplos de onde você encontra estes passeios são: Tiradentes ou São João del Rei (existe um circuito que interliga estas cidades), em Minas Gerais; Serra da Graciosa, no Paraná; São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro; e o trem do Corcovado, imperdível para quem quer conhecer a Cidade Maravilhosa.  

CURIOSIDADES  
A primeira locomotiva foi apresentada em público em 1814, graças a George Stephenson (1781-1848) As tentativas anteriores foram algo parecido, mas nada práticas. Richard Trevithick, por exemplo, construiu um veículo em 1803, pesando 5 toneladas e que podia desenvolver a velocidade de... 5 quilômetros por hora!  

Um pouco mais de velocidade foi alcançado por Stephenson, com a locomotiva "Rocket": 47 quilômetros por hora! Ganhou até prêmio. Mas a novidade da "Rocket" foi mesmo a utilização, pela primeira vez, da caldeira tubular e do escapamento do vapor pela chaminé. Bom, o que importa entender disto tudo é que o resultado foi o equilíbrio entre o consumo e a produção de vapor. Muito melhor! 
Nos Estados Unidos, o primeiro trem para passageiros circulou no dia 25 de dezembro de 1839, na Carolina do Sul.  
A primeira vez que uma locomotiva elétrica circulou foi na Exposição Industrial de Berlim, em 1879. 
A primeira ferrovia da América do Sul foi construída no Peru, em 1849.  É também no Peru que fica a linha Lima-Oroya, a mais alta do mundo: está a 4.816 metros de altitude!  
E uma ferrovia transcontinental? Nos Estados Unidos, em 1869, a cidade de Nova York, no Atlântico, foi conectada a São Francisco, no Pacífico. O percurso totalizava 5.300 km.  
No Brasil, a primeira ponte ferroviária foi construída em 1858, na região de Afogados, cidade do Recife.  

A combustão interna conhecida como diesel foi patenteada pelo engenheiro Rudolf Diesel. A invenção contribuiu em grande parte para a evolução das estradas de ferro, que passaram a utilizar a tração diesel. O motor diesel também foi aproveitado nas indústrias nascentes como gerador de energia e, mais tarde, nos barcos, navios, locomotivas e caminhões.  

A ligação por trem das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo foi um grande acontecimento. As duas mais importantes cidades do País foram unidas no dia 8 de julho de 1877.   Fonte: Portal São Francisco

Parabéns a todos os ferroviários

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Trem vem apitando para soluções no futuro

No Dia do Ferroviário, os trilhos voltam a ser vistos como uma das alternativas para problemas regionais

Olhando para a AUJ (Aglomeração Urbana de Jundiaí), imagine um transporte sobre trilhos ligando pelo menos Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo, Jarinu, Louveira, Itupeva e ainda as vizinhas Vinhedo, Itatiba, Atibaia e Bragança.

Não estamos falando do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou demais inovações. Mas da boa e velha estrada de ferro, que no final do século 19 já ligava todas essas cidades.

“Meu avô Alarico era chefe de obras na Companhia Paulista. A riqueza do café, construída ainda com trabalho escravo, permitiu essa mudança na época que trouxe o trabalho assalariado e depois os imigrantes italianos”, diz Luiz Antonio de Souza, o Sabiá, presidente do Clube 28 de Setembro.

O panorama começou a ser desenhado pelos ingleses, que em 1868 iniciaram as operações exportadoras da São Paulo Railway, entre Jundiaí e Santos, passando por Várzea Paulista e Campo Limpo.
Os grandes fazendeiros do café (estimulante dos operários ingleses) entraram no jogo e em 1872 a Companhia Paulista estendia os trilhos de Jundiaí para o interior, passando por Louveira e Vinhedo.

Logo depois surgiram a Companhia Ytuana (depois Sorocabana), saindo de Jundiaí em direção a Itupeva e Itu. De Campo Limpo, a estrada de ferro Bragantina seguia para Jarinu. E, de Louveira, a Carril Itatibense formava um ramal para a cidade vizinha.

“Muitas avenidas ou estradas em Jundiaí e região usam esses caminhos, muitas vezes sem os motoristas imaginarem essa história. Mas faz parte da alma da cidade”, lembra Eusébio dos Santos, da Associação de Preservação da Memória Ferroviária, que amanhã lança novos volumes da série de livros “Meu Pai Foi Ferroviário”.

Embora o transporte de passageiros ocupe o centro de milhares de lembranças sobre os trens e sua pontualidade ou conforto, foram as cargas que estiveram entre seus motivos iniciais. E também entre os que podem ampliar sua volta.

“As demandas terão que ter soluções intermodais”, diz  o diretor da célula de logística e comércio exterior do Ciesp Jundiaí (Centro das Indústrias do Estado), Gilson Pichiori.

Para a maioria das famílias de Jundiaí, entretanto, a ferrovia é associada a pessoas. Como José Levada, maquinista que chegou a pilotar locomotivas a vapor e  é citado como referência por moradores da Vila Rio Branco.

Museu  amplia projetos e também a segurança
O Museu da Companhia Paulista, no Complexo Fepasa, vai ter um reforço de segurança depois da descoberta de furtos na reserva técnica de peças.

“Mas estamos remodelando tijolos e caixilhos da fachada e reforçando o telhado. É um patrimônio fundamental”, diz o secretário Francisco Carbonari, da Educação, pasta à qual está ligado o museu.

Outro ponto em andamento é a digitalização de documentos da antiga companhia (que gerou na cidade o Paulista, o Grêmio e o Gabinete de Leitura) no convênio entre Fatec Jundiaí,  Centro Paula Souza e a Unesp (Universidade Estadual Paulista).

“O projeto continua e nosso desafio agora é produzir conhecimento, com artigos e análises de reflexão”, afirma  a professora e doutora Lívia Brandão, da Fatec Jundiaí e do Projeto Memória Ferroviária, que tem site próprio na internet.

Com o túnel urbano em construção ao lado do complexo, deve passar para a prefeitura também a antiga estação da Companhia Paulista. “Será restaurada”, diz o consultor e arquiteto Pedro Taddei. O prédio foi defendido por um ferroviário aposentado que aponta invasões atuais e já teve propostas de uso por associação de adeptos do ferreomodelismo.

Fonte: Rede Bom dia


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Colabore com a Segurança da CPTM envie torpedos SMS-Denúncia para 7150-4949


Uma das melhores ferramentas que a CPTM inventou foi o SMS Denúncia, rápido e prático de colaborar com a Segurança, total sigilo.

 Eu fiz uma pesquisa para mostrar para vocês.  

Criado em Novembro de 2008, o serviço móvel da CPTM tem o objetivo de atender os cidadãos quanto á segurança nos trens e estações ``especialmente no combate ao comércio ilegal, pregação religiosa, vandalismo e outras infrações e delitos``afirma o governo.

As principais reclamações enviadas ao Serviço de SMS da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos estão relacionados ao comércio ambulante dentro dos trens e ao som alto de aparelhos eletrônicos.

O Objetivo é proporcionar um canal direto de atendimento com o usuário, estimulando-o a colaborar com a empresa. 

Para fazer a denúncia via SMS, o usuário deve enviar uma mensagem de texto para o número 7150-4949. Para maior eficiência na resposta de segurança, a CPTM oriente que o cidadão não se esqueça e teclar os seguintes dados na mensagem SMS:  o tipo de infração cometida, características do autor, carro (número 1º, 2º etc.) número da Linha, sentido do deslocamento do trem e próxima estação de parada.
A mensagem enviada via Celular é recebida diretamente pela Central de Monitoramento da Segurança, que tem condições de acionar os agentes mais próximos do local para ação imediata, se for o caso.

 Colabore com a segurança envie torpedos e sms telefones disponíveis nas estações e trens.


 Uma simples mensagem pode salvar vidas.


Diário da CPTM

Ferromodelismo reúne admiradores de várias regiões em Araraquara, SP

Exposição reúne 25 maquetes de ferromodelistas de cinco cidades da região (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Colecionadores e admiradores de trens elétricos em miniatura e maquetes de estações estão reunidos no “III Encontro de Ferreomodelismo - Preservação e Memória Ferroviária de Araraquara (SP)”. O evento gratuito, que ocorre neste sábado (28) e domingo (29) no Museu Francisco Aureliano de Araújo, celebra o Dia do Ferroviário, lembrado em 30 de abril.

Veja fotos de modelos de locomotivas

Entre as diversas atrações, a exposição de aproximadamente 25 maquetes ferroviárias é o que atrai a admiração dos visitantes. “A gente fica encantada porque mimetiza muito do que gostaríamos de ver de novo na ferrovia”, diz a enfermeira Daniela Sanches Alcade dos Santos. Ela que mora em Araraquara há quatro meses, conta que o filho caçula é apaixonado por trens. “Quem sabe ele começa a gostar e faz disso um hobby, a gente incentiva. O meu marido, por exemplo, é aeromodelista”, conta.
Everton Luis exibe uma das locomotivas da sua coleção (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
O araraquarense Everton Luis exibe uma das
locomotivas da coleção (Foto: Fabio Rodrigues/G1)


Morador em Bauru, o técnico em segurança do trabalho Jorge Luis da Costa, de 47 anos, também carrega a paixão pelos trilhos. “Eu cresci dentro da ferrovia, visitava com o meu pai, acabei tomando gosto. Meu sonho era ser maquinista, mas infelizmente não consegui”, relata Costa.
Filho de ferroviário, Costa tornou-se ferromodelista há cerca de 20 anos e sempre que pode acompanha as exposições no estado. “O evento aqui está bem interessante, principalmente por ser livre. As associações estão demonstrando bem o seu trabalho com qualidade excelente no nível das maquetes”, avalia.

Paixão e investimento
O encontro reúne ferromodelistas de cinco cidades da região. O operador de prensa Everton Luis, de 29 anos, é um deles. Araraquarense, ele conta que desde pequeno o pai o levava à estação para ver os trens passar. Isto fez com ele despertasse a admiração pela ferrovia. Tornou-se sócio do museu e há um ano e meio montou sua primeira maquete. A intenção agora é ampliá-la, aos poucos, porque o culto é elevado.

Luis já investiu cerca de R$ 3 mil no seu ‘brinquedinho’, sem contar as locomotivas. Segundo ele, cada uma chega a custar até R$ 500, enquanto o valor dos vagões varia entre R$ 50 e R$ 60. Alguns modelos de máquinas são importados dos Estados Unidos e as cores são diversificadas. Para deixá-las iguais às do Brasil, é necessária uma nova pintura, que pode chegar a R$ 250.
“A minha mãe fala brincando ‘você está gastando muito dinheiro com essas coisas’. Mas a gente vai fazer o que, é gosto. Melhor do que gastar com bebida e cigarro. Mil vezes melhor. A gente monta, brinca, isso mexe com a nossa criatividade”, diz. De acordo com ele, é preciso balancear o orçamento e saber dividir os gastos. “Às vezes, arrumo algo no carro e deixo de comprar um vagão. No mês seguinte faço o contrário”, revela.

O estudante Pedro Henrique Petavieiro, de 16 anos, também economiza o que pode para investir no gosto. Morador em São Carlos (SP), ele é ferromodelista desde os dez anos. Diz que começou a se interessar porque o pai dele também aprecia a ferrovia. Tirando as locomotivas, Petavieiro já investiu algo em torno de R$ 5,5 mil em duas maquetes.

“Eu ainda não terminei, pretendo comprar mais peças e modificá-las porque senão fica muito ultrapassado”, conta. O estudante revela que mantém contato com ferromodelistas de outras cidades e estados para se manter interado sobre o assunto e assim poder participar de eventos como o que ocorre em Araraquara.
Evento atrai público de várias idades (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Evento é realizado em museu e atrai público
de várias idades (Foto: Fabio Rodrigues/G1)



Atrações
Com o apoio da AFA (Associação de Ferreomodelismo de Araraquara) e da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), a programação do evento conta ainda com brinquedos, plastimodelismo, e carros antigos. Duas lojas especializadas no hobby e o artista plástico Antonio Lima (Anjoli) - com suas peças exclusivas e artesanais para maquetes – complementam as exposições.

No encontro é possível conferir a exibição de alguns documentários, que destacam a história dos trens elétricos e casos do universo da ferrovia.

O museu está localizado na Estação Ferroviária, na Rua Antônio Prado, s/nº, no Centro. A entrada é gratuita e a exposição está aberta das 9h às 17h.

Fonte: EPTV


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Linha 18-Bronze: Metrô na região prevê tomar de 51 áreas

O projeto funcional realizado pelo Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) para a implementação da Linha 18-Bronze, que vai ligar o Grande ABC à Capital através de monotrilho, possui 51 áreas passíveis de desapropriação em São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo. Estes locais somam 200.876 metros quadrados de território.

Porém, este plano, que foi realizado há dois anos e contratado pela Prefeitura de São Bernardo, é apenas inicial. O documento fornece preliminarmente informações aproximadas do traçado, quantidade e proposta de localização de estações e demanda.

Nos dias 2 e 13 de fevereiro houve acolhimento e publicação da MIP (Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada) por parte de 12 empresas interessadas em realizar Laudo Macro de Avaliação de Áreas para Desapropriações.

O prazo para apresentação desses estudos é meados de junho. A partir daí, a empresa escolhida fará o projeto básico, que estabelecerá o traçado definitivo e a localização exata das estações e seus acessos.

"A geometria deste tipo de veículo exige continuidade. Nem sempre é possível alterar o plano de desapropriações. Porém, normalmente, durante a elaboração do projeto executivo, são realizadas várias análises para adequar o traçado no intuito de minimizar grandes impactos. Isso é comum no processo de construção deste equipamento", relatou Creso Peixoto, especialista em mobilidade urbana e professor da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Prefeitura - As prefeituras de Santo André, São Caetano e São Bernardo comunicaram que a elaboração do projeto básico, executivo, detalhamento sobre as desapropriações e decreto de utilidade pública são de responsabilidade do governo do Estado.

Porém, o Metrô informou que está recebendo uma série de demandas das administrações municipais do Grande ABC, sugerindo pequenas alterações que serão consideradas no desenvolvimento do projeto. De acordo com a estatal, eventuais obstáculos ou dificuldades para implantação da linha poderão ser equacionados na elaboração do projeto básico.

A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, na terça-feira, repasse de recursos no valor de aproximadamente R$ 1,7 bilhão ao governo do Estado para a implementação da Linha 18-Bronze do Metrô no Grande ABC. As obras do monotrilho serão financiadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades.

Áreas importantes - Na lista inicial de áreas passíveis de desapropriações, o Metrô relacionou: parte da Faculdade de Engenharia Mauá, em São Caetano, pedaço do núcleo habitacional Bom Pastor, em Santo André, e prédio residencial de 30 andares localizado na Avenida Aldino Pinotti, Centro de São Bernardo, que foi entregue em dezembro.

A companhia estadual ressaltou que, neste momento, qualquer afirmação sobre desapropriações é precipitada. Porém, o Metrô assegurou que não será preciso desocupar a referida torre de apartamentos na Aldino Pinotti.

Moradores pretendem debater trajeto


Moradores de São Bernardo, uma das cidades que receberão a Linha-18 Bronze do Metrô no Grande ABC, resolveram formar um grupo para buscar melhorias às áreas que serão afetadas. Contando com cerca de 250 pessoas, a comissão São Bernardo Melhor pretende iniciar diálogo com o governo do Estado para tentar minimizar os impactos no município com a chegada do equipamento de mobilidade urbana.

"Não somos contra o monotrilho. Sabemos que será algo bom. Só queremos lutar para que ele não traga problemas aos moradores da cidade. Resolvemos nos juntar e buscar todas as informações necessárias sobre a obra para saber o que será afetado", disse o urbanista Antonio Jantalia, 31 anos, presidente do movimento.

O grupo formado por moradores do Centro, Jardim do Mar e Rudge Ramos, pretende dialogar com o Metrô (Companhia de Metropolitano de São Paulo) sobre as compensações socioambientais que serão feitas nas regiões da cidade. "Sabemos que para realizar a obra são necessárias melhorias em troca. Estaremos atentos para saber o que poderá ser feito", relatou Jantalia.

O grupo pretende aguardar a conclusão do projeto executivo para decidir se vão reivindicar. "Vamos esperar a definição do trajeto e o anúncio das áreas que serão desapropriadas. Se existir algo que nos prejudique, vamos apontar alternativas de mudanças nos planos, pois também estamos estudando isso há um bom tempo", explicou.

Com a previsão do traçado do monotrilho passar pela Avenida Aldino Pinotti, onde várias torres residências e comerciais existem e estão em processo de construção, os moradores estão preocupados com desocupações em locais recém-inaugurados. "O meu apartamento foi entregue em dezembro e ainda nem peguei as chaves. Pelo projeto inicial, o prédio consta nas áreas passíveis de desapropriação. Como vão derrubar algo que acabou de ser erguido?", questionou Felipe Nyitray, 29, que também faz parte do grupo.

Fonte: Diário do Grande ABC


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27 de abril de 2012

CPTM altera operação para obras de modernização e manutenção neste final de semana

Neste fim de semana [28 e 29/04], obras de modernização e manutenção da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] vão alterar os horários e trechos específicos da operação. Os trabalhos serão realizados em períodos de menor movimentação, com o objetivo de reduzir o impacto aos usuários. 

A Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú] vai operar parcialmente, após ser fechada aos domingos para obras de modernização. A integração com a Linha 4-Amarela estará aberta. Para o trecho entre as estações Pinheiros e Grajaú haverá ônibus gratuitos pelo sistema PAESE. 

Programe sua viagem seguindo o horário de operação previsto para o fim de semana:

Linha 7-Rubi [Luz - Jundiaí]. Das 15h do sábado [dia 28] até o final da operação comercial de domingo [dia 29], serão realizados serviços de implantação dos aparelhos de mudança de via entre as estações Caieiras e Perus, o que ocasionará maior intervalo médio entre as composições. No domingo, por conta do lançamento de vigas entre as estações Barra Funda e Luz, será acionado o PAESE, serviço de ônibus gratuito, do início da operação até o meio-dia.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]. Das 18h do sábado [dia 28] até o final da operação comercial de domingo [dia 29], as composições vão circular com maior intervalo médio por conta de obras de manutenção que serão feitas entre as estações Carapicuíba/Antônio João.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]. Ao longo de todo o domingo [29], os trens vão circular normalmente entre as estações Presidente Altino e Pinheiros.

Linha 10-Turquesa [Luz-Rio Grande da Serra]. No domingo [29], das 8h às 18h30, por conta da manutenção da rede aérea, as composições vão operar com intervalo maior entre as estações Mauá e Capuava. 

Linha 11-Coral [Guaianazes - Luz]. No domingo [29], por conta de serviços de manutenção de rede aérea e via férrea, entre as estações Itaquera/Guaianazes, as composições vão operar com intervalo maior. 

Linha 11-Coral [Guaianazes - Estudantes]. No domingo [29], das 8h às 20h, as composições vão operar com intervalo maior para a realização dos serviços de substituição de trilhos e limpeza de faixa entre as estações Suzano e Brás Cubas. 

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]. A partir das 18h de sábado [28] até o fim da operação do domingo [dia 29], as composições circularão com maior intervalo devido à realização de obras para implantação de sinalização na via férrea entre as estações Jardim Romano/Aracaré.





Fonte: CPTM

26 de abril de 2012

Após cinco domingos fechada para obras, Linha 9 volta a operar parcialmente

No próximo domingo, 29/04, a Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú] vai operar parcialmente, após ser fechada aos domingos para as obras de modernização. Durante esse período, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] acelerou o cronograma dos trabalhos, ampliando o tempo disponível para as obras que já estavam em andamento. Os recursos investidos para implantar a nova infraestrutura da Linha 9-Esmeralda são da ordem de R$ 307 milhões. Nessa primeira etapa, serão realizados R$ 55 milhões.


Nos últimos cinco domingos foram feitos, entre outros serviços, a implantação de 180 estruturas da nova rede aérea, implantadas 3 novas seccionadoras, substituídas outras 12 por modelos de maior capacidade, construção de 360 metros de rede de dutos para a sinalização dos novos terminais em Pinheiros e Jurubatuba, limpeza de vias, lançamento de 3100 metros de cabos ópticos para os sistemas de sinalização e telecomunicação, troca de 650 metros de trilhos, e correção da geometria em 3300 metros da via permanente. Estão sendo priorizados até o momento os serviços que requerem a interdição simultânea das duas vias. A partir de junho, as interdições serão apenas em uma das vias, permitindo aos usuários voltar a utilizar a linha 9 aos domingos, uma vez que as obras irão prosseguir com menores transtornos à população. 


Se todos os serviços realizados até o momento tivessem ocorrido durante a semana, no sistema convencional, que é feito somente durante as madrugadas, seriam necessários aproximadamente cinco meses [150 dias] para serem realizados. Cerca de 220 operários trabalham a cada domingo nessas obras. Durante a interdição, é acionada a operação Paese, com ônibus gratuitos, sendo que mais de 132.000 passageiros fizeram a viagem gratuitamente. 


Programação da Linha 9-Esmeralda nos próximos domingos


A partir do próximo domingo, 29, a Linha 9-Esmeralda prestará serviço parcialmente. Segue a programação:




- 29/4: os trens circulam normalmente entre as estações Presidente Altino a Pinheiros. A integração com a Linha 4-Amarela estará aberta. Para o trecho entre as estações Pinheiros a Grajaú haverá ônibus gratuitos pelo sistema PAESE. A ciclovia ficará fechada ao público durante todo o dia. 


- 06/05 [evento Virada Cultural]: os trens circulam normalmente entre as estações Pinheiros e Grajaú. A integração com a Linha 4-Amarela estará aberta. Entre as estações Pinheiros e Presidente Altino a circulação ocorrerá por uma via, portanto, com maior intervalo e tempo de parada nas estações. A ciclovia estará aberta ao público.


- 13/05: os trens circulam normalmente entre as estações Presidente Altino a Pinheiros. A integração com a Linha 4-Amarela estará aberta. Para o trecho entre as estações Pinheiros a Grajaú haverá ônibus gratuitos pelo sistema PAESE. A ciclovia ficará fechada ao público durante todo o dia. 


- 20/05 : os trens circulam normalmente entre as estações Pinheiros e Grajaú. A integração com a Linha 4-Amarela estará aberta. Entre as estações Pinheiros e Presidente Altino a circulação ocorrerá por uma via, portanto, com maior intervalo e tempo de parada nas estações. A ciclovia estará aberta ao público.


A CPTM disponibiliza a Central de Atendimento ao Usuário através do telefone 0800 0550121, assim como mantém abertos os canais de relacionamento através das Redes Sociais [Facebook e Twitter] para prestação de informações e esclarecimentos.

CPTM
Foto: Trem na estação Grajaú

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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.

Defeito em via diminui velocidade de trens na Linha 10 da CPTM

Problema afeta trecho entre São Caetano do Sul e Utinga
Composições da Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) seguiam com velocidade reduzida entre as estações São Caetano do Sul e Utinga por volta das 6h30 desta quinta-feira (26), reflexo de um defeito na via.

Segundo a CPTM, o problema ocorria apenas nos trens que seguiam no sentido de Rio Grande da Serra.

Ainda segundo a CPTM, uma equipe de manutenção já foi acionada para resolver o problema. Não há previsão para a normalização do serviço.

G1

Três milhões de passageiros em trens fantasmas

Sua aparência não denuncia, mas Odair Antunes [nome fictício] tem 50 anos. Mais da metade deles, passou dentro de uma locomotiva. Sim, Odair é maquinista, e até alguns meses atrás trabalhava para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Foi demitido sumariamente após 26 anos de casa. É por isso que nesta tarde ensolarada, em Osasco, sua tranquilidade exala indignação: Odair tem certeza absoluta de que foi usado como bode expiatório da empresa — e do governo do Estado — para livrar a cara dos verdadeiros responsáveis pelos acidentes ocorridos na malha ferroviária.

No dia 16 de fevereiro de 2012, Odair manobrava uma composição vazia no páteo que serve a Linha 9 Esmeralda, que se estende ao longo do Rio Pinheiros, ligando as estações Osasco e Grajaú. Por ali circulam alguns dos trens mais modernos do sistema — e do país. Odair conduzia um deles, o TUE série 7.000, fabricado em 2009 pela empresa basca Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) em Hortolândia, a 110 km da capital. Mesmo assim, quando o maquinista entrava na via principal, dois vagões descarrilaram-se. Foi entre as estações Presidente Altino e Ceasa, para onde Odair se dirigia.

“Nem percebi que um dos carros havia saído dos trilhos”, conta. “Dentro da cabine não escutamos muitos ruídos. Ainda mais porque o acidente aconteceu com o penúltimo e o último vagões, lá na parte de trás.” Como o motor dos novos trens da CPTM são potentes, tampouco foi possível sentir qualquer diferença na tração. “Aparentemente, estava tudo normal.” Odair só se deu conta do descarrilamento ao receber uma ordem expressa do Centro de Controle Operacional (CCO) para deter a locomotiva. Um de seus companheiros vira o carro ser arrastado e avisou o CCO pelo rádio. Ao descer do trem, Odair viu o vagão tombado — e soube na mesma hora que estava em problemas. “Meu psicológico desabou.”

Felizmente, ninguém se feriu: o trem estava vazio, saindo da garagem. “Se houvesse passageiros e eu estivesse numa velocidade de 90 km/h, não tenho dúvidas: haveria óbito”, desabafa. O único que se deu mal nessa história toda foi o próprio maquinista. No dia seguinte, 17 de fevereiro, Odair era demitido por justa causa. De nada adiantou sua vasta experiência na CPTM e, antes, na Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa), onde começou a carreira, em 1986. Também não importaram todas as horas de trabalho ou os riscos constantes que correu no exercício da profissão. Nem mesmo o fato de ser um profissional especializado, que dava cursos de formação para novos maquinistas desde 1991, ajudou a aliviar sua barra. Menos de 24 horas após o acidente, e sem qualquer sindicância interna para apurar as causas do descarrilamento, as locomotivas da CPTM já não fariam mais parte de sua vida.

“Falha humana” tem sido o termo preferido da companhia e do governo do Estado de São Paulo na hora de explicar à imprensa os acidentes ocorridos com cada vez mais frequência na malha ferroviária paulista. Com Odair, não foi diferente. Ao serem inquiridas pelos jornalistas a respeito do descarrilamento na Linha 9 Esmeralda, as autoridades, mesmo sem qualquer investigação preliminar, foram taxativas: o acidente fora causado pelo maquinista e não por eventuais falhas no sistema. Odair foi embora com uma mão na frente e outra atrás, e tudo continou exatamente como estava.

Talvez por isso, no comecinho de março, dia 7, outro vagão saiu dos trilhos exatamente no mesmo lugar — entre as estações Presidente Altino e Ceasa. Então, a CPTM resolveu interditar o local. Até porque, antes de Odair, um acidente muito parecido ocorrera com outro maquinista, em 16 de janeiro. Foram, portanto, três ocorrências idênticas, três composições descarriladas, nas mãos de três profissionais diferentes, num intervalo de três meses. Odair foi o único que perdeu o emprego. E sabe muito bem por quê.

A imprensa estava em cima do governo. “Tive o azar de descarrilar apenas um dia depois de um acidente grave na CPTM”, lamenta. De fato, no dia 15 de fevereiro, uma locomotiva de serviço chocou-se com um trem de passageiros na Linha 7 Rubi, deixando 51 feridos — dois com gravidade. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou instantaneamente que estávamos diante de mais um caso de “falha humana” — mesmo tendo sido o quinto acidente ocorrido no sistema desde julho de 2011. Mais tarde, uma maquinista e um controlador do CCO receberiam justa causa devido à colisão.

Odair, porém, não se vitimiza. Sua demissão sumária, diz, está oficialmente baseada no descumprimento de duas normas de segurança da CPTM: ele desativou o sistema de vigilância automática, também conhecido como “homem morto”; e desrespeitou a proibição expressa de alimentar-se dentro da cabine.

O “homem morto”, como o próprio nome sugere, é um dispositivo que detém a composição caso o maquinista seja acometido por algum tipo de mal súbito e perca os sentidos. Neste caso, evita que o trem continue em descontrolado movimento — o que seria desastroso. Para provar que está vivo, o maquinista deve pisar, a cada seis segundos, sobre um pedal que existe em baixo do painel de comando. Caso contrário, o “homem morto” será ativado.

Como tinha fome, Odair desativou temporariamente o sistema de vigilância automática. Assim, poderia comer a uma distância que julgava segura da mesa de controle, sem precisar ficar pisando de tempos em tempos no “homem morto”. A câmera instalada na cabine do trem registrou tudo. Quando houve o acidente, a CPTM recorreu às gravações e encontrou o álibi perfeito para responsabilizar o maquinista. “Fiz isso para preservar o equipamento de um possível café derramado”, justifica. “Nossos intervalos são muito curtos, não dá tempo de se alimentar entre as viagens. Mal temos tempo de ir ao banheiro.”

Nenhuma das duas falhas que Odair admite ter cometido enquanto manobrava o TUE 7.000 até a Linha 9 Esmeralda possui ligação direta com o descarrilamento. “Não fujo da responsabilidade por ter desligado a vigilância automática e ter tomado meu lanche. Aceito levar uma advertência por isso, mas não quero ser usado como bode expiatório para calar a imprensa e livrar a CPTM de suas responsabilidades”, explica.

E, segundo o maquinista, as responsabilidades da companhia são muitas. A mesma empresa que demitiu Odair por haver desativado um equipamento de segurança ordena o desligamento, na oficina, de outro dispositivo, igualmente importante. Odair explica que a composição que conduzia naquele fatídico 16 de fevereiro está equipada com sensores anti-descarrilamento. É uma tecnologia que freia automaticamente o trem ao detectar barreiras nos trilhos, impedindo que seus vagões saiam da linha. Mas os sensores não podem ser utilizados, tamanhas são as irregularidades na via. “Se estiver ligado, o trem simplesmente não anda: o equipamento vai interpretar os desníveis como obstáculos na via e acionar a emergência”, sublinha. Odair tem certeza que, caso os modernos trens da CPTM pudessem dispor de todos seus instrumentos, sua composição jamais teria saído dos trilhos.

Não é só. Devido às limitações energéticas, prossegue Odair, nem mesmo os motores dos novos trens podem funcionar em sua potência máxima. “São apenas três subestações elétricas na Linha 9 Esmeralda”, diz o maquinista. “É pouco.” Por isso, as composições operam com aproximadamente metade da força que possuem — e, mesmo assim, as panes são frequentes: cerca de uma por semana entre janeiro e março de 2012. “A rede elétrica não aguenta nem os trens circulando com potência reduzida… Imagina se funcionassem a pleno motor?” Atualmente, a CPTM está fechando a Linha 9 Esmeralda aos domingos para realizar as manutenções necessárias nos cabos de alimentação.

Mais graves são as deficiências que deixam o sistema, frequentemente, às escuras. Durante a longa conversa que tivemos, na sede do Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana (Sinferp), Odair enumerou uma série de falhas que não são exatamente humanas, mas acontecem constantemente na CPTM. Em geral, são panes que dificultam a comunicação entre trens e controladores — e colocam em risco a segurança dos passageiros.

Comecemos pelo rádio. “A comunicação entre o maquinista e o CCO deveria ser alta e clara em toda a extensão da malha. Porém, a frequência é interrompida em vários trechos da Linha 9 Esmeralda”, denuncia. Por exemplo, entre as estações Berrini e Vila Olímpia, Autódromo e Jurubatuba, Santo Amaro e Granja Julieta. “Nestes lugares, umas cinco vezes por dia, perdemos a comunicação. E não importa se o trem é velho ou novo.” Sem rádio, diz Odair, o controlador não pode alertar o condutor sobre a ocorrência de algum problema: obstáculo na via, iminência de colisão, rompimento na rede aérea, acidentes e uma longa lista de etcéteras.

Outra inconstância do sistema ferroviário em São Paulo atinge a sinalização visual dos trens no CCO. Quando funciona bem, o equipamento permite ao controlador saber com exatidão o posicionamento de cada composição na malha ferroviária. Quando falha, os funcionários perdem a localização dos trens no mostrador. Ficam assim impossibilitados de orientar os maquinistas sobre quais movimentos podem ser executados — e quando e onde e com que direção. “Os trens simplesmente somem do painel”, diz Odair. “Comigo isso acontecia no mínimo três vezes por semana. E não há lugares específicos para ocorrer o problema.”

Quando os dois problemas — no rádio e na sinalização — ocorrem simultanamente, só resta aos controladores comunicar-se com os maquinistas através das estações. Neste caso, os trens são obrigados a trafegar com velocidade reduzida. Um condutor (cujo rádio esteja funcionando) avisa o outro verbalmente, pela janela da cabine, de que deve se comunicar com o CCO pelo telefone da estação. É como se tudo fosse manual novamente. “Já aconteceu comigo algumas vezes”, lembra Odair. “No horário de pico, vira um caos.”

Daí que o maquinista não consiga entender porquê o governo se dedica tanto a comprar os trens modernos da CAF se não acompanha as novas aquisições com os correspondentes investimentos na infraestrutura ferroviária: trilhos, rede aérea, subestações, sinalização etc. Desde 2006, o Estado adquiriu 105 trens, dos quais 72 estão em operação — os outros 33 serão entregues gradativamente até 2013. Mas, de que adianta contar com composições altamente tecnológicas se o sistema não lhes permite operar plenamente? “É jogar dinheiro fora”, diz o maquinista, que desenvolveu uma teoria para explicar esse descompasso.

“O governo compra trens novos para tirar foto com a imprensa. O sistema continua obsoleto, mas ninguém percebe. Daí, quando acontece um acidente, dizem que houve falha humana. O profissional é demitido e tudo continua como está.”

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Tadeu Breda é autor do livro “O Equador é Verde — Rafael Correa e os paradigmas do desenvolvimento” (Editora Elefante, 2011)


Por Tadeu Breda

/// este texto é parte de uma reportagem colaborativa
sobre os transportes em SP


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De TV a cadeira de rodas: CPTM acha 75 mil itens perdidos em 2011

Responsáveis pelo transporte de mais de 2 milhões de passageiros por dia, as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) acumulam uma média de cerca de 7 mil objetos abandonados por usuários. Segundo balanço divulgado hoje pela CPTM, ao longo de 2011, foram encontrados e armazenados na Central de Achados e Perdidos 75 mil itens. De janeiro a março deste ano, foram deixados nas estações e nos trens 18 mil objetos esquecidos. Muitos dos objetos nunca mais são procurados por seus proprietários.


As estações Brás, Luz, Guaianazes, Osasco, Lapa, por terem maior movimentação, são as que encaminham maior número de objetos para a central, localizada na estação Palmeiras-Barra Funda. Entre muitos deles, estão itens inusitados e que poderiam ser facilmente lembrados por seus donos, como cadeira de rodas, TV, carrinho de bebê, bengala, exame médico, caixa de ferramenta e instrumentos musicais, entre outros.
Dos 75 mil itens perdidos em 2011, 35 mil foram recuperados por seus proprietários. Dos 18 mil objetos deixados na Central de Achados e Perdidos no primeiro trimestre deste ano, cerca de 8,5 mil foram devolvidos.


Todos os itens encontrados nas estações da CPTM são encaminhados para a central, por onde passam por uma triagem, visando à identificação de um possível contato do proprietário, e são cadastrados no sistema. Se o dono não for localizado, eles permanecem guardados por cerca de 60 dias. Passado esse período, as peças conservadas e bem cuidadas são doadas para o Fundo Social de Solidariedade de São Paulo (Fussesp). Já os documentos pessoais, como RG, são devolvidos aos órgãos expedidores, e os cartões de banco, destruídos.


Segundo a CPTM, na maioria das vezes, cerca de 50% dos itens extraviados são recuperados pelos donos. O alto índice de devolução se deve ao trabalho de pesquisa da central. "Apenas 20% das devoluções são frutos de iniciativa do proprietário. Os demais 80% resultam de contato ativo feito com o usuário, obtido através de pesquisa minuciosa para localizá-lo, a partir das 'pistas' nem sempre evidentes, deixadas nos documentos e objetos", afirmou a chefe do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), Eliete Cury.


Entre as "relíquias" da central está uma aliança, esquecida ainda na caixinha em formato de coração. Fotos e uma caderneta escolar muito antiga figuram na coleção da central, que também reúne objetos inusitados, como um pacote com objetos eróticos.


Líderes de esquecimento
Os documentos pessoais respondem por 70% dos itens mais extraviados, dos quais 44% são recuperados pelos proprietários. Outros objetos campeões de esquecimento são peças de vestuário, carteiras e fotos, com cerca de 30% do volume registrado. Felizmente, nesses casos, cerca de 28% voltam para os donos.


Onde recuperar os objetos
Os usuários que perceberem a perda de objetos em trens ou estações da CPTM devem se dirigir à Central de Achados e Perdidos, localizada na estação Palmeiras-Barra Funda. A central funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, exceto feriados. Informações sobre itens perdidos podem ser obtidas através do telefone 0800-055-0121.


Fonte: Terra

Trem para em via e causa problemas na Linha 7 da CPTM

Os trens que seguiam no sentido Luz da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) circulavam com maior intervalo e tempo de parada nas estações por volta das 7h50 desta quinta-feira (26) devido a um problema de tração em uma composição ocorrido por volta das 7h na Estação Vila Clarice.


Segundo a CPTM, o trem chegou a parar na via. Entretanto, o maquinista conseguiu restabelecer o funcionamento e seguiu viagem. Mesmo assim, o restante da linha foi afetada, aumentando o intervalo entre os trens. Segundo a empresa, ao linha estava em processo de normalização do serviço pouco antes das 8h.


Mais cedo, trens da Linha 10-Turquesa seguiram com velocidade reduzida entre as estações São Caetano do Sul e Utinga devido a um defeito na via. A situação foi normalizada pouco depois das 6h30, segundo a CPTM.




Fonte: G1

25 de abril de 2012

Louveira na luta para estender trens da CPTM até Campinas


A luta para estender as linhas de transporte de passageiros por trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até Campinas registrou mais uma atividade nesta quarta-feira, 18, desta vez em São Paulo.

Depois de percorrer cinco municípios da região, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulista (SindPaulista) realizou Audiência Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo. Louveira foi representada pelo vereador Reginaldo Lourençon (PSDB), que participou de todas as audiências desde a criação do movimento, em agosto de 2011.

O objetivo do movimento é sensibilizar a CPTM e o governo estadual para que amplie a linha 7 Rubi, que liga São Paulo a Jundiaí, estendendo-a até Campinas. Nesse traçado, os municípios de Louveira, Vinhedo e Valinhos também seriam beneficiados, interligando-a Região Metropolitano de Campinas, com o Aglomerado Urbano de Jundiaí e a metrópole paulista, permitindo que o trem seja utilizado para o deslocamento de estudantes, trabalhadores e pessoas que hoje dependem exclusivamente do transporte rodoviário para chegar até a capital.

“O trem serviria para integrar diversas cidades da região e São Paulo, com um custo menor, passagem a preço acessível, gerando empregos e reduzindo o impacto do trânsito”, comentou o vereador Reginaldo, que complementou afirmando que o movimento já ganhou força e apoio da população. “Se hoje levamos duas horas para chegar a São Paulo, daqui a dez anos a viagem de carro poderá demorar até seis horas, porque as rodovias estão cheias e paradas. O trem é a solução”, concluiu.

A mesa foi composta por autoridades locais e estaduais, sendo comandada pelo presidente da SindPaulista, Francisco Aparecido Felício. Estavam presentes os deputados Gerson Bittencourt e Pedro Bigardi, e os vereadores Ana Tonelli (Jundiaí), Sérgio Benassi (Campinas), Lorival (Valinhos), Carlos Páfaro (Vinhedo) e Reginaldo Lourençon (Louveira), além do representante do Ciesp, Gilson Aparecido Pichioti.

Fonte: http://www.jornaldeitupeva.com.br 


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Linha 18-Bronze: Monotrilho de São Bernardo vai receber verba do PAC Mobilidade


O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, anunciou nesta terça-feira, a seleção do Monotrilho Estação Tamanduateí-São Bernardo como uma das obras do PAC de mobilidade urbana. O projeto de financiamento do Estado de São Paulo, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, tem um valor total de R$ 4 bilhões, sendo que R$ 1,276 bilhão sairão de financiamento da Caixa Econômica Federal e mais R$ 400 milhões do Orçamento Geral da União. A contrapartida do Estado será de R$ 2,397 bilhões.

O governador Geraldo Alckmin, que participou da solenidade, em Brasília, ressaltou que o monotrilho irá beneficiar a população do ABC, Região Metropolitana de São Paulo. “É uma linha importante, são cerca de 20 estações, 19 km, e capacidade para 270 mil passageiros dia”, destacou.

A Linha 18-Bronze atenderá os polos industriais e de serviços da Região Metropolitana de São Paulo, os municípios de São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Santo André. A obra também ligará importantes polos educacionais, com destaque para o Instituto Mauá de Tecnologia, UNIBAN, Faculdade de Medicina de Santo André, Faculdade de Engenharia Industrial – FEI, Fundação Santo André e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

O trajeto será de 20 quilômetros, que deverão ser percorridos em 35 minutos. Estão previstas 19 estações, que atenderão os bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli e Jardim Bom Pastor, em Santo André. Passará, ainda, pelo Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis e Alvarenga, em São Bernardo. A Linha 18-Bronze terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de 400 mil usuários na ligação Tamanduateí.

Em fevereiro, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) iniciou processo de “chamamento público” para interessados da iniciativa privada apresentarem manifestação de interesse em realizar estudos de modelagem linha. O edital foi publicado no dia 2 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado, pela STM e o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas.

O projeto está dividido em duas partes, que ainda deverão passar pela avaliação do Ministério das Cidades e de técnicos da Caixa antes da assinatura definitiva do contrato:

Fase 1: Tamanduateí – Paço Municipal (SBC)

Com extensão de 14 km, é composta por doze estações (Tamanduateí, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça Regina Matielo, Rudge Ramos-Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço Municipal) e pelo Pátio Tamanduateí para manutenção e estacionamento de trens.

A diretriz de traçado da Linha 18 – Tamanduateí – SBC (Alvarengas), inicia na Estação Tamanduateí, no Município de São Paulo, seguindo em direção ao eixo da Av. Guido Aliberti, servindo nessa avenida aos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. Na transição da Av. Guido Aliberti para a Av. Lauro Gomes, a diretriz de traçado passa a atender aos municípios de São Bernardo do Campo e Santo André, até a região do Paço Municipal de São Bernardo do Campo. Operação prevista para 2015.

Fase 2: Paço Municipal – Estrada dos Alvarengas

Com extensão de 6 km, é composta por seis estações (Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarengas) e pelo Pátio Alvarengas para estacionamento de trens. Nessa fase a diretriz de traçado se desenvolve dentro do Município de São Bernardo do Campo, partindo do Paço Municipal e seguindo pelo eixo da Av. Faria Lima até as proximidades do Terminal Ferrazópolis da EMTU/SP, onde inicia deflexão à direita, passando sobre a Via Anchieta e buscando o eixo da Av. Café Filho, em direção à Estação Estrada dos Alvarengas, próximo à Faculdade de Engenharia Industrial – FEI. Operação prevista para 2016.

Fonte: Repórter Diário



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CPTM abre licitação para demolição


Agora é oficial. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) anunciou ontem a abertura do edital de licitação para contratar uma empresa que fará a demolição da passarela de pedestres sobre a linha férrea em Suzano. A previsão é que a estatal receba as propostas das empresas concorrentes em 11 de maio.

Considerando o tempo de um processo licitatório ser de cerca de três meses, as obras devem começar em agosto e terminar até janeiro de 2013.
O aviso de licitação foi publicado ontem pela CPTM. De acordo com as informações contidas no edital, a tomada de preços prevê que a empresa vencedora que oferecer o menor preço realize um pacote de obras, que inclui além da demolição da passarela de concreto em Suzano outra travessia localizada na Linha 12-Safira, próximo à estação de Itaim Paulista, além da construção de muros de fechamento de faixas nos dois trechos previstos.

O documento também estipula que as empresas participantes façam uma vistoria técnica para conhecer o local onde ocorrerão as intervenções de engenharia. As proponentes terão de agendar uma data com a gerência de projetos da CPTM para serem acompanhadas até o canteiro de obras onde hoje a Construtora Mendes Júnior já executa a reconstrução da estação ferroviária entre as ruas Doutor Prudente de Moraes e Major Pinheiro Froes.

Além da demolição, o contrato a ser firmado prevê também que sejam feitos as remoções, o transporte e a destinação de postes localizados próximos a passarela. A construção da nova passarela deverá permitir não somente o acesso às plataformas da futura estação, mas também servir de travessia de pedestres sem necessitar atravessar os trilhos da CPTM. A companhia informa ainda que durante a execução das obras deverá ser priorizada a continuidade da circulação dos trens de passageiros e de cargas.
O prazo de execução dos serviços é de cinco meses. O investimento previsto para a demolição e a remoção de estruturas é de R$ 511 mil somente no trecho de Suzano. A estatal calcula ainda que os planos de redução de impacto ao meio ambiente estejam orçados em R$ 60 mil. O contrato total está estimado em R$ 946 mil.


Ambulantes
O DAT questionou a CPTM sobre uma definição para o destino dos vendedores ambulantes que atuam na passarela, mas até o fechamento desta edição não houve retorno da assessoria de Imprensa sobre este assunto, que está a cargo da prefeitura. (D.F.)

Fonte: DAT

Metrô completa 44 anos de sua fundação

Na última terça (24) a Companhia do Metropolitano de São Paulo completa 44 anos desde sua fundação. Alguns meses depois de sua criação, começaram as obras do primeiro trecho da Linha 1-Azul (antes chamada de Norte-Sul), cuja operação comercial, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, foi iniciada em setembro de 1974.


Em seus 44 anos a empresa buscou acompanhar o que havia de melhor na tecnologia de cada época. 


A primeira utilização de Shield ("tatuzão") na construção de uma linha de metrô no Brasil ocorreu em outubro de 1972, na obra da Linha 1-Azul. Atualmente, o Metrô está inovando ao implantar o sistema monotrilho, de construção mais rápida e de menor custo, nas Linhas 17-Ouro e extensão da Linha 2-Verde.


O controle de trens também foi sendo atualizado com uso das novas tecnologias. No momento, a empresa está modernizando toda sua frota de trens e seus sistema de controle, para diminuir ainda mais o intervalo entre as composições.


Mudanças na sociedade também foram sentidas no Metrô, como a maior inserção damulheres no mercado de trabalho. Hoje, elas representam 55% dos usuários do sistema metroviário.
O crescimento da metrópole, aliado à pressa cotidiana também tornou o sistema metroviário a opção mais rápida de transporte coletivo - indispensável ao paulistano.


Metro 

CPTM licita obras das linhas 13 e 9 até dezembro


A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) pretende licitar até o final deste ano as obras de expansão da Linha 9-Esmeralda e da nova linha 13-Jade. Os dois projetos estão em fase de elaboração de projeto básico e executivo.


A CPTM pretende expandir em 4,5 km a Linha 9, entre o Grajaú e Varginha.  O novo trecho contará com duas novas estações, Mendes e Varginha. A expansão é uma antiga reivindicação dos moradores da região.


Já a Linha 13-Jade chegará até o aeroporto de Guarulhos, partindo da estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira, e passando por Zezinho Magalhães, em Guarulhos.  A linha terá 11 km e duas estações. O projeto contempla ainda a modernização da estação Engenheiro Goulart.  O presidente da CPTM, Mário Bandeira, explica que esta primeira etapa será um ramal saindo da Linha 12, uma ligação metropolitana com a mesma tarifa das demais linhas da companhia.






Fonte: RF



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24 de abril de 2012

Futuro monotrilho do Morumbi deve operar a até 80 km/h

Uma viagem a 18,5 metros de altura, a até 80 km/h. Segundo imagens divulgadas pelo Metrô, o trecho mais elevado do monotrilho da Linha 17-Ouro terá altura de um prédio de seis andares e passará sobre a Ponte do Morumbi, na Marginal do Pinheiros. O trajeto total terá 17,9 quilômetros e ligará o bairro ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul.

Após cruzar o rio e a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a altura dos pilares será reduzida para 14 metros, em média, mas deve voltar a oscilar durante o restante do percurso, especialmente no cruzamento com avenidas e viadutos existentes.

Nas imagens divulgadas pela empresa é possível visualizar, por exemplo, as intervenções previstas na Avenida Jornalista Roberto Marinho. O monotrilho passará por baixo da alça de acesso da Ponte Octavio Frias de Oliveira, a estaiada da Marginal do Pinheiros, e por cima dos viadutos localizados nos cruzamentos com as Avenidas Santo Amaro e Vereador José Diniz.

Toda essa região, que corta os bairros de Campo Belo, Brooklin e Jardim Aeroporto, é palco hoje de lançamentos imobiliários de alto padrão, com apartamentos avaliados em mais de R$ 2 milhões. Com a chegada do monotrilho, os imóveis correm o risco de perder valor.

Segundo Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, quanto mais próxima estiver a estrutura do edifício, pior será o efeito. "Isso deve ocorrer, por exemplo, na chegada ao Aeroporto de Congonhas pela Avenida Washington Luís. Ali, segundo mostram as imagens do Metrô, os pilares não ficarão no canteiro central, mas na lateral da via, bem perto dos prédios."

Fonseca ainda cita outras soluções preocupantes do ponto de vista urbanístico. "São os cruzamentos da nova linha com viadutos já existentes, como a ponte estaiada. Serão muitos componentes juntos."

Obras. Em construção desde o dia 1.º de abril, a Linha 17-Ouro já interdita uma faixa de 400 metros da Avenida Jornalista Roberto Marinho, no sentido Marginal do Pinheiros. Ao longo do trecho, 110 imóveis serão desapropriados para permitir a construção da linha, que terá 18 estações. Na lista há terrenos comerciais e residenciais espalhados pela Avenida Jorge João Saad e pelas Ruas Senador Otávio Mangabeira e Doutor Flávio Américo Maurano, na região do Morumbi, além de áreas localizadas na região do Jabaquara.

Segundo o governo estadual, a primeira fase - com 7,7 km - deve ser entregue em 2014, a tempo de atender os turistas que desembarcarem em São Paulo para a Copa do Mundo. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM.

Para Kazuo Nakano, arquiteto e urbanista do Instituto Pólis, o impacto paisagístico talvez nem seja o mais grave, mas a funcionalidade do projeto. "O monotrilho é usado hoje em lugares menores, como em aeroportos, não em ambiente metropolitano. Com um grande número de viagens e de passageiros, como o monotrilho vai se comportar? Se já estamos vendo um grande número de problemas nas linhas do metrô e da CPTM, como será com o monotrilho?", questiona. / COLABOROU RODRIGO BRANCATELLI

Fonte: Estadão


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