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ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

27 de setembro de 2014

Metrô de SP contrata seguranças para vigiar botões de emergência

Mecanismo deve ser acionado se alguém cai nos trilhos, por exemplo, já que corta a eletricidade que passa ao lado da via

 O metrô paulistano contratou seguranças particulares para tomar conta dos botões e telefones de emergência das plataformas das suas estações.

 Esse mecanismo deve ser acionado se alguém cai nos trilhos, por exemplo, já que corta a eletricidade que passa ao lado da via.

 Desde a semana passada, no entanto, nas maiores estações da rede, como a Sé e a Paraíso, é possível observar guardas ao lado das cabines onde esses equipamentos estão instalados, para impedir a aproximação das pessoas.

 O Sindicato dos Metroviários critica a medida e diz que os terceirizados só vão ficar ali até o dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições, para evitar possíveis "tumultos". O Metrô nega.

 Ao tentar chegar perto do botão e do telefone, que são parte do chamado Sistema de Prevenção de Acidentes em Plataformas (SPAP), o usuário é informado de que não pode passar dos vigias.

 Desde a noite de quinta-feira, 25, a reportagem observou seguranças em pé ao lado das cabines em seis estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-vermelha.

 Eles pertencem a duas empresas particulares, a G4S Vanguarda e a Açoforte, contratadas pelo Metrô.

 O valor do serviço foi questionado pela reportagem, mas a assessoria de imprensa do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, omitiu essa informação.

 No início de fevereiro, os botões do SPAP ganharam destaque na mídia pois três deles foram os responsáveis pela paralisação parcial da Linha 3-Vermelha durante cinco horas, levando caos ao sistema.

 O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse, na época, que o mecanismo foi acionado por pessoas desautorizadas -- ele chegou a chamá-las de "safados".

 O próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), que concorre à reeleição, falou em "sabotagem".

 Porém, o Estado revelou que os próprios funcionários do Metrô foram os responsáveis pelo acionamento, para evitar choques, já que várias pessoas invadiram os trilhos depois que um trem ficou mais de 20 minutos parado no túnel.

 O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse nesta sexta-feira, 26, que os botões do SPAP foram feitos para serem acionados em caso de emergência, inclusive por pessoas comuns.

 "O botão foi feito para isso, senão não existiria. Se a empresa não quer, então põe um lacre lá, um cadeado, fecha tudo. Mas aí não vai ser um botão de emergência."

 Prazeres Júnior afirmou ainda que funcionários do Metrô descobriram que os vigias só vão ficar ao lado dos botões até o fim das eleições.

 "Então, só consigo imaginar que o governo está preocupado com o tema das eleições, em si. Se alguém tiver que acionar o botão por um problema de segurança, ele vai ser acionado, porque esse é o correto. A pior hipótese é se alguém cair na via, o funcionário vai apertar e o vigia terceirizado não deixar."

 De manhã, a reportagem conversou com três vigias, sem se identificar. Eles disseram que o contrato é temporário (sem informar o prazo) e que sua função exclusiva nas estações é vigiar os botões do SPAP.

 Alguns desses seguranças foram vistos ouvindo música em aparelhos MP3.

 Outro lado

 Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Metrô informou que "os vigilantes são alocados em algumas estações do Metrô, de acordo com as necessidades e não do calendário eleitoral".

 Além disso, a empresa alegou que as duas empresas de segurança privadas citadas, assim como outras, "já possuem contrato para serviços de vigilância patrimonial em várias instalações do Metrô, como prédios administrativos, pátios de manutenção, estações e terminais urbanos".

 O Metrô, contudo, não responde por que os seguranças começaram a ficar do lado dos botões de emergência, vigiando-os.

 O Metrô tampouco informou quantos seguranças foram contratados para essa função, assim como o prazo para eles saírem das plataformas.

 Caio do Valle, do 

26 de setembro de 2014

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste fim de semana, 27 e 28 de setembro, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] prosseguirá com as atividades de implantação de obras e serviços de manutenção em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 4h até meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, em razão de obras no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via permanente. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, com parada na Estação Pirituba para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de ¬¬21 minutos entre Luz e Palmeiras-Barra Funda e de 30 minutos entre Perus e Jundiaí.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: das 9h às 19h, ocorrerá intervenções nos equipamentos que compõe o sistema de comunicação e nos equipamentos de via permanente entre as estações Ceasa e Villa Lobos-Jaguaré. O intervalo será de 18 minutos em toda a linha.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 8h às 16h, será realizada manutenção nos equipamentos de via permanente entre as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O intervalo médio será de 10 minutos entre Brás e Mauá e 30 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Domingo: das 4h até meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Brás e Calmon Viana, em razão de intervenções que abrangem equipamentos de via permanente, sistema de rede aérea e sinalização, além das obras de segregação de via feitas pela MRS. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão. A opção para os usuários no trecho entre as estações Brás e Tatuapé serão os trens do Expresso Leste. Haverá ônibus de conexão, nas seguintes estações:

Tatuapé a Itaim Paulista: ônibus com paradas para embarque e desembarque nas estações USP Leste e São Miguel Paulista.
Itaim Paulista a Poá: ônibus com paradas para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré.

As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

Homem se passa por maquinista no Rio, conduz trem e posta vídeo na web

Thomas Wellington, de 26 anos, foi preso em São Paulo.
Dupla de menores que filmou também foi apreendida.

Um rapaz de 26 anos invadiu a oficina da Supervia em Deodoro, na Zona Oeste do Rio, e se passou por maquinista. Thomas Wellington dos Santos chegou a conduzir o trem, acompanhado de dois adolescentes. A dupla filmou a ação e postou na internet, como mostrou o RJTV de quinta-feira (25).

Todos eles conseguiram sair do trem sem ser vistos, depois que uma falha no sistema limpa-trilhos parou a composição. Por isso, os vagões não chegaram a trafegar na linha férrea, onde circulam os trens com os passageiros.

Para chegar aos três, policiais rastrearam redes sociais por quatro meses. No quarto de Thomas, foram encontrados objetos de companhias ferroviárias de vários estados. Thomas foi preso em Guarulhos, São Paulo, onde mora com os pais. Os menores foram apreendidos no Rio.

Thomas admitiu, em depoimento, que enganou a fiscalização da Supervia. Ele contou ainda que, para dar partida na composição, usou uma chave que teria conseguido em São Paulo em um trem do mesmo modelo.

A polícia informou que ele vai responder por furto, perigo de desastre ferroviário, dano ao patrimônio público e corrupção de menores.

G1

22 de setembro de 2014

Integração entre CPTM e ônibus em Mauá tem início

Entrou ontem em operação a integração de transporte público de Mauá com a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Ao longo do dia, funcionários da administração municipal orientavam os usuários que embarcavam ou saiam da estação ferroviária do Centro de Mauá, já que ainda havia muita desinformação da população em relação ao funcionamento do sistema.

No entanto, já havia quem utilizasse o cartão SIM (Sistema Integrado Mauá), por meio do qual o usuário terá desconto de R$ 0,50 por viagem. A economia chega a R$ 1 no trajeto de ida e volta. Isso porque, com o SIM, para fazer o percurso de ônibus municipal e trem da CPTM, desde que se faça a baldeação nessa estação, o usuário gasta R$ 5,50 (em vez de R$ 6). No retorno, a pessoa despende mais R$ 5,50, mas, nesse caso, é preciso adquirir o bilhete integração Mauá F-41 – já disponível em guichês da CPTM – e validar o tíquete, junto com o cartão, em um dos 12 pontos instalados na estação Centro, no município. Inicialmente, o sistema funcionará apenas nesse ponto, mas segundo o prefeito Donisete Braga (PT), a intenção é ampliar, no futuro, para as demais estações (Guapituba e Capuava).

Para a atendente Larissa Ferreira, 21 anos, que trabalha em Santo André e faz uso de ônibus e trem todos os dias, a integração a ajudará a economizar bastante. “É bem melhor, assim eu pago menos”, afirmou. A costureira Fátima Costa, 40, também aprovou. “Adorei a ideia, apesar que eu trabalho em casa, mas a gente nunca sabe quando vai precisar”, disse. “Qualquer economia é boa”, assinalou o pintor Emerson Oliveira, 38, que trabalha na Capital.

A equipe do Diário, que esteve ontem na estação Centro de Mauá, também ouviu algumas críticas e dúvidas em relação ao sistema. “Não é integral (o desconto), diminui só R$ 0,50”, reclamou o carpinteiro Antonio Cruz, 38, fazendo referência ao fato de que a baldeação do Metrô para o trem da CPTM, na Capital, não gera custo adicional ao usuário. Já Paula Regina Alves, 18, não sabia como funcionava e, se por ser estudante, poderia utilizar a integração. O cartão é gratuito e disponível a qualquer morador da cidade.

Para adquirir o bilhete eletrônico para fazer a integração, é preciso se dirigir à loja SIM, no terminal central, que funciona das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e levar RG, CPF e comprovante de endereço (é preciso ser morador de Mauá).

Diário do Grande ABC

Expresso Leste depende de obras

Em maio de 2009, Mogi das Cruzes venceu uma luta árdua, encabeçada, inclusive, por O Diário, para contar com os modernos trens espanhóis, conhecidos de todos como Expresso Leste, equipados com ar-condicionado, música ambiente, conforto aos passageiros e rapidez. Na época, o então governador José Serra (PSDB) havia prometido implantar o Expresso, em todos os horários, paulatinamente. Seis anos depois, a Cidade ainda espera pelo serviço em sua totalidade de horários.

Serra lembrou, na ocasião, que, como o intervalo entre os trens do Expresso Leste cairia para três minutos, era essencial que Mogi construísse viadutos ou túneis para eliminar as cancelas existentes em Jundiapeba, Cavalheiro Nami Jafet, Campos Salles, Cabo Diogo Oliver e Dr. Deodato Wertheimer. “Caso contrário, o trânsito de veículos será prejudicado”, disse, em 2009.

Atualmente, o mogiano ainda espera pelos viadutos e passagens subterrâneas para, enfim, ver os famosos trens espanhóis circulando, exclusivamente, sobre a linha férrea que corta o Município.

“O que a gente quer não é mais do que a obrigação da CPTM, que ganha muito bem para isso, com as passagens nem tão baratas assim. Queremos conforto e rapidez. Queremos segurança e pontualidade. É isso que o povo espera do transporte público. Todo mundo fala que há carros demais nas ruas, mas é porque os trens e ônibus deixam a desejar”, comentou a autônoma Ana Cristina Aguiar, 45 anos, que reside em Jundiapeba e usa, todos os dias, os trens para trabalhar na Capital.

Já o auxiliar de enfermagem Claudio Nunes Andrade, 26 anos, tem e utiliza um carro, diariamente. “Eu não posso depender de ônibus e trem e até quando vou a São Paulo, mesmo para passear, vou de carro. O que me incomoda é ter de ficar parado nessas cancelas. Nós estamos em 2014 e ainda somos reféns disso. Demorou demais para saírem esses viadutos”, lamentou.

Questionada sobre a oferta dos trens mais modernos em todos os horários para Mogi das Cruzes, a CPTM garante que “está trabalhando para a ampliação do serviço do Expresso Leste de Guaianazes a Suzano durante todo o período comercial”, não mencionando a extensão até a Cidade. 

“Atualmente, o Expresso Leste opera de Luz a Guaianazes e nos períodos de vale são realizadas 24 viagens diretas entre as estações Luz e Estudantes, (12 em cada sentido)”, informou a assessoria da Companhia.

A estatal conta que para a ampliação do serviço até Suzano foram adquiridos nove trens novos. “Também estão em andamento obras que contemplam a modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente, além da reconstrução das estações Ferraz de Vasconcelos e Suzano”.

Segundo a CPTM, o Expresso Leste (Luz-Guaianazes) cumpre intervalos médios de 4 minutos nos horários de pico. O trecho transporta a média de 515 mil usuários por dia útil. Entre Guaianazes-Estudantes há intervalos médios de 8 minutos nos horários de pico e atendimento à média de 220 mil usuários por dia útil. Na estação Mogi das Cruzes, embarcam 12 mil usuários diariamente.

No fim da nota, a empresa diz que “as estações Mogi das Cruzes e Estudantes também serão reconstruídas”. “As obras serão financiadas com recursos orçamentários do Governo Federal, por meio do PAC da Mobilidade, e os editais para contratar as obras serão publicados tão logo os recursos sejam liberados. As novas estações terão plataformas cobertas, escadas rolantes e todos os itens de acessibilidade (elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas). Também vão dispor de banheiros públicos comuns e de sanitários exclusivos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Haverá passarela de transposição à via férrea, em área não-paga, aberta 24 horas e iluminada. Os novos prédios também contarão com nova infraestrutura dos sistemas elétricos, eletrônicos, hidráulicos, sonorização, iluminação geral e de emergência, entre outros”, promete a estatal, sem revelar, no entanto, quando essa obra, finalmente, terá início.



Candidatos prometem ampliar viagens

Todos os candidatos a governador do Estado de São Paulo assumiram um compromisso com Mogi das Cruzes de que irão melhorar o transporte público e implantar o Expresso Leste de forma integral.

Alexandre Padilha, do PT, afirmou que, se eleito, vai “implantar um forte programa de modernização da CPTM, visando sua transformação, no médio prazo, em metrô de superfície”. “As seis linhas que atendem a Região Metropolitana de São Paulo serão recuperadas, dando confiabilidade operacional e acabando com as panes que prejudicam diariamente milhões de passageiros. A população de Mogi vai poder contar com o Expresso Leste em todos os horários e também com vagões confortáveis, de qualidade em todas as linhas. Além disso, vamos modernizar as linhas da CPTM, com aquisição de trens novos, reforma e manutenção das vias, implantação de sinalização, recuperação, reforma e reconstrução das estações, garantindo a acessibilidade. Dentre nossas prioridades estão retomar o projeto e acelerar as obras para implantação do trem de Guarulhos (Linha 13-Jade), ligando a Linha 12-Safira da CPTM à futura estação Aeroporto Internacional de Guarulhos; acelerar o projeto e as obras para implantação do trem ligando Guarulhos ao ABC, com interligações nas Linhas 12-Safira, 11-Coral e 10-Turquesa, todas da CPTM, e na Linha 3-Vermelha do Metrô; entre outras”.

Já Geraldo Alckmin (PSDB), que quer a reeleição, disse que as estações Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano da Linha 11-Coral estão sendo totalmente reformadas e modernizadas. A previsão é de entrega até o final deste ano. “Graças às reformas, todo o Alto Tietê será beneficiado, já que a partir do ano que vem, o Expresso Leste, que hoje chega até Guaianazes, vai até a Suzano. Com esta expansão e a chegada de novos trens para a linha 11, a partir de março de 2015, os horários do Expresso Leste serão gradativamente aumentados”.

O tucano disse, ainda, que “a licitação para contratação de obras para reformar e modernizar a estação de Mogi das Cruzes já está em andamento. A previsão é de que neste semestre seja conhecido o vencedor. O novo prédio será deslocado cerca de 60 metros da posição atual para a implantação de uma passagem subterrânea que vai beneficiar os usuários. A nova edificação terá plataforma central com 190 metros de extensão. Os usuários também serão beneficiados pela passarela de transposição da via férrea, aberta 24 horas, que permitirá o acesso ao terminal de ônibus municipal, que está ao lado da estação. O investimento previsto é de R$ 100 milhões”.

Gilberto Maringoni (PSOL) destacou que o governo “tem que enfrentar os interesses das empresas de ônibus e investir no transporte sobre trilhos, fazendo os trens da CPTM cortar todo o Estado de São Paulo”. “Para beneficiar Mogi das Cruzes nós devemos interligar os trens de São Paulo até São José dos Campos, passando por Mogi das Cruzes a cada 20 minutos. Investir na CPTM como empresa de transporte público e não com viés privado, ou seja, de acordo com o volume de passageiros”, pontuou.

Por outro lado, Gilberto Natalini (PV) prevê “fortes investimentos em metrô, trens suburbanos, VLT e trens regionais para Campinas, Sorocaba, Taubaté e Santos”. “O Expresso Leste foi concebido para servir nos horários de pico da linha 11 Coral, mas a demanda atual já exige o serviço em todos os horários. Além disso, é fundamental construir, em parceria com o Governo Federal, as obras do Ferroanel, que vai retirar boa parte dos trens de carga das linhas da CPTM”, salientou.

O candidato Laércio Benko (PHS), por outro lado, lembrou que “o Expresso Leste ainda não foi implantado na Cidade por depender da construção de três viadutos ou túneis” e se comprometeu a “buscar recursos para tirar do papel esses gargalos”.

Por fim, Paulo Skaf (PMDB) afirmou que “nosso projeto contempla a modernização das estações de Mogi das Cruzes e a eliminação dos cruzamentos em nível ao longo da Cidade. Vamos entregar a expansão do Expresso Leste até Suzano e, posteriormente, até Mogi das Cruzes”. (Sabrina Pacca)

O Diário de Mogi

21 de setembro de 2014

Corintianos atiram pedras em trem com são-paulinos

Pedras foram atiradas contra composição que levava torcedores do Tricolor à Arena Corinthians; Polícia Militar entrou em ação, mas vândalos conseguiram fugir

Pouco antes do jogo, por volta de 15h, houve um princípio de confusão na estação Dom Bosco, da CPTM, a três quilômetros da Arena Corinthians. Segundo pessoas que estavam no local, alguns torcedores do Timão atiraram pedras nos trens que transportavam os são-paulinos para o clássico e também nos trilhos para que a composição não pudesse seguir viagem. Quando a Polícia Militar chegou, os corintianos conseguiram fugir e ninguém foi detido. A assessoria da CPTM, porém, negou qualquer ocorrência na estação Dom Bosco.

Globo Esporte

20 de setembro de 2014

Tarifa do metrô 'provavelmente' não terá reajuste em 2015, diz secretário

O Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse na manhã de quinta-feira (18) que a tarifa dos trens da CPTM e do Metrô não deve ter aumento no próximo ano. Questionado sobre o possível aumento, ele respondeu. "Provavelmente não". 

Jurandir participou de evento de lançamento de pesquisa sobre mobilidade feita pelo Ibope, a pedido da Rede Nossa São Paulo. Ele disse, porém, que será feita para o próximo ano uma análise dos índices e da necessidade do aumento.

O último aumento tentado pelo governo foi em 2013. Em junho daquele ano, no entanto, o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo suspenderam o aumento, também válido para os ônibus, em razão dos protestos de rua. A passagem, que custava R$ 3,20, voltou a custar R$ 3.

Já o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a Prefeitura realiza em parceria com o governo do estado um estudo sobre o valor da tarifa do transporte público. "Nós estamos esperando os estudos em conjunto ficarem prontos, pergunta para o governador", disse Haddad.

O prefeito foi desmentido pelo secretário Jurandir Fernandes e pelo seu próprio secretário de Transportes, Jilmar Tatto. "Não há nada feito neste sentido no Metrô", disse Jurandir após ser questionado pelo estudo pelos jornalistas. "Não tem esse estudo. Não existe. Os parâmetros que você usa para aumentar a tarifa geralmente são os parâmetros da inflação, você pode usar um instituto ou outro ou fazer uma média", afirmou. "Nós não estamos conversando nem internamente na Secretaria de Transportes e nem com a Secretaria de Transportes Metropolitanos".

Tatto não se posicionou sobre um possível reajuste da tarifa dos ônibus em 2015.

Pesquisa

"Ela mostra uma tendência bastante importante que a população está valorizando fortemente o espaço urbano para o transporte coletivo", disse Jurandir Fernandes sobre a pesquisa feita pelo Ibope sobre Mobilidade Urbana e divulgada pela Rede Nossa São Paulo.

O secretário de Transportes Metropolitanos também ressaltou que a bicicleta vem ganhando espaço.

G1
Por Tatiana Santiago
Do G1 São Paul

19 de setembro de 2014

Circulação de trens da CPTM é alterada neste final de semana

Neste fim de semana, 20 e 21 de setembro, a CPTM prosseguirá com o cronograma de obras em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 4h até meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, em razão de obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, com parada na Estação Pirituba para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações.

Das 9h às 17h30 também serão realizadas manutenção nos equipamentos de via permanente entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda.

Das 7h às 19h, haverá manutenção nos equipamentos de via permanente e serviços na plataforma da antiga estação Franco da Rocha.

O intervalo médio será de 21 minutos entre Luz e Palmeiras-Barra Funda e 30 minutos entre Perus e Jundiaí.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi - Amador Bueno]

Domingo: das 4h até meia-noite, haverá serviços de manutenção no sistema de rede aérea entre as estações General Miguel Costa e Antônio João.

Das 9h às 19h, haverá serviços nos equipamentos de via e no sistema de sinalização no trecho entre as estações Osasco e Presidente Altino.

O intervalo médio será de 16 minutos entre Júlio Prestes e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Sábado: das 23h até o fim da operação, haverá manutenção no sistema de sinalização entre as estações Vila Olímpia e Socorro. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha.

Domingo: das 4h às 9h, os serviços no sistema de sinalização prosseguirão no mesmo local. Das 9h às 19, haverá serviços nos equipamentos de via permanente e no sistema de sinalização no trecho entre as estações Osasco e Presidente Altino. Por esse motivo, os trens circularão entre as estações Grajaú e Presidente Altino. Para completar a viagem será necessário fazer a transferência para os trens da Linha 8-Diamante.

Das 10h às 19h, haverá intervenções nos equipamentos que compõe o sistema de comunicação entre as estações Ceasa e Vila Lobos-Jaguaré. O intervalo médio será:

* Das 4h às 9h, 20 minutos em toda a linha;
* Das 9h às 19h, 16 minutos entre Presidente Altino e Grajaú;
* Das 19h até meia noite, 10 minutos em toda a linha.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 4h às 17h, haverá manutenção no sistema de rede aérea e via permanente entre as estações Guapituba e Rio Grande da Serra.

Das 8h às 17h, haverá manutenção na passarela metálica da Estação Guapituba. O intervalo médio será de 10 minutos entre Brás e Mauá e 30 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra.

Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianazes]

Domingo: das 4h até meio-dia, serão realizados serviços no sistema de sinalização e nos equipamentos de via permanente entre as estações Corinthians Itaquera e Guaianazes. O intervalo médio será de 13 minutos entre Luz e Brás e 30 minutos entre Brás e Guaianazes.

Linha 11-Coral / Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Sábado e Domingo: das 21h de sábado até o meio-dia de domingo, serão realizados serviços no sistema de rede aérea no trecho entre as estações Calmon Viana e Suzano. O intervalo médio será de 22 minutos.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Sábado e Domingo: das 23h de sábado até o meio-dia de domingo, haverá obras no sistema de rede aérea entre as estações Comendador Ermelino e São Miguel Paulista. O intervalo médio será de 25 minutos em toda a linha.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

Trem exclusivo levará são-paulinos ao jogo no Itaquerão

O esquema de segurança para o clássico de domingo

 

O esquema de segurança para o clássico de domingo entre Corinthians e São Paulo, no Itaquerão, será o mesmo do clássico anterior, contra o Palmeiras, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

 

Significa que os torcedores são-paulinos vão embarcar na Estação da Luz, fazer o trajeto em um trem exclusivo, chegar de trem ao estádio por volta das 13 horas, desembarcar na Estação Dom Bosco da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e completar o trajeto até o estádio a pé, escoltados pela polícia. Os corintianos também vão sair da Estação da Luz, duas horas depois, e desembarcar nas Estações Artur Alvim ou Corinthians-Itaquera.

 

O plano foi divulgado na manhã desta sexta-feira em um encontro realizado na sede do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, do qual participaram representantes das duas torcidas, além de integrantes da Federação Paulista de Futebol, Metrô, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana.

 

O capitão Alexandre Vilariço explica que o esquema foi mantido, pois não foram verificadas ocorrências graves no jogo contra o Palmeiras. "O esquema deu certo e será mantido. Foi um clássico bem tranquilo e esperamos que a situação se repita no domingo", afirmou o capitão. O fato de as duas torcidas partirem da mesma estação - a Luz - também não traz preocupações adicionais. "Fizemos isso no jogo passado e não tivemos problemas. Os horários são diferentes e permitem o escoamento com tranquilidade", garante.

 

Representantes da CPTM - que administra o sistema de trens de São Paulo - que participaram do encontro informaram que o trem que levará os são-paulinos comporta duas mil pessoas, quantidade que corresponde à carga de ingressos da torcida no Itaquerão. "Isso significa que vão todos de uma vez", explicou o oficial da Polícia Militar.

 

Fonte: Estadão

 

CPTM - uma história de superação e modernização

Uma empresa ser formada a partir da junção de outras empresas não é novidade. Mas a coisa muda de figura quando são empresas com raízes diferentes e, além disso, provenientes do setor público. Para se ter ideia do imbróglio, basta dizer que cada uma delas guarda uma longa e diferente história de criação e evolução (e muitas vezes, involução). Dá para imaginar o grau de dificuldade que uma empresa assim formada teria para definir um padrão ideal de funcionamento?

 

O caso da CPTM é mais ou menos esse: uma companhia nascida e formada a partir da junção da CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos), proveniente da área federal, com a FEPASA (Ferrovia Paulista SA), esta de origem estadual. Para quem conhece área pública, esta primeira diferença de origem – estadual versus federal – já significa muita coisa, particularmente quanto a entraves, vícios e problemas. Problemas e culturas de origem que se juntarão sob o mesmo teto, e onde terão de conviver tendo o interesse público como objetivo direto.

 

Foi sobre este desafio que conversamos com José Luiz Lavorente, diretor de Operação e Manutenção da CPTM, ferroviário desde 1977, que nos contou a história resumida de cada um desses braços formadores da CPTM. Lavorente também nos auxiliou a recontar o que a CPTM fez até hoje, desde seu nascimento faz mais de 20 anos.

 

Lavorente nos conta que o processo de formação da CPTM envolveu várias culturas ferroviárias, separadas em dois eixos distintos – um federal, outro estadual –, as duas com histórias peculiares.

 

De um lado a CBTU (o "braço” federal), que nasceu oficialmente em 1984 com a atribuição de gerir os trens urbanos do país, subsidiária da RFFSA– Rede Ferroviária Federal que fora criada em 1957. A RFFSA, por sua vez, havia sido formada a partir de outras estradas de ferro brasileiras, dentre elas: a Central do Brasil, criada em 1875 – antes Estrada de Ferro D. Pedro II, de 1855; e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, criada em 1946 – antes São Paulo Railway, de 1867. Formou-se assim a CBTU, que atuava exclusivamente em transporte metropolitano, e a RFFSA permaneceu atuando principalmente no transporte de cargas.

 

De outro lado a FEPASA (o "braço” estadual), criada em 1971, que se originou da Estrada de Ferro Sorocabana (1875) e de outras ferrovias do estado. A FEPASA atuava tanto com cargas, como com transporte de passageiros – de longo percurso e transporte metropolitano.

 

Lavorente explica que a Constituição de 1988 estabeleceu que a responsabilidade do transporte de passageiros seria do poder local, impondo a descentralização dos serviços de transporte urbano de passageiros da União para os Estados e Municípios. Quatro anos depois, em maio de 1992, o governo estadual criou a CPTM através da Lei 7.861, possibilitando assim que a nova empresa assumisse os sistemas de trens de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela CBTU e pela FEPASA. No ano de 1994 a recém-criada CPTM chegou a transportar 161 milhões de usuários somente na recém-incorporada malha da CBTU.

 

A CPTM assumiu então um desafio: transformar-se na mais moderna operadora de trens do Brasil, dobrar o número de passageiros transportados diariamente e melhorar significativamente a qualidade dos serviços.

 

Da CBTU a CPTM herdou as atuais linhas 7 (Rubi) e 10 (Turquesa), que existiam desde a segunda metade do século 19 na São Paulo Railway; e as atuais linhas 11 (Coral) e 12 (Safira) da Estrada de Ferro Central do Brasil, sendo a linha 11 também da segunda metade do século 19 e a linha 12 implantada em 1926. Da FEPASA, recebeu as atuais linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), sendo a linha 8 originada na metade do século 19, e a linha 9 construída em 1957.

 

Fica claro que todas essas junções trouxeram para o seio da CPTM uma diversidade não só de conhecimento técnico específico das empresas de origem, como de comportamentos corporativos fortemente temperados por sentimentos naturais em corporações públicas centenárias.

 

Além disso, a falta de investimento e manutenção produzia desde os anos 70 cenas alarmantes para os usuários do transporte suburbano. Era comum se ver usuários pulando nas vias para passar de uma plataforma a outra, trens viajando de portas abertas, além de composições completamente depredadas.

 

Lavorente relata que em maio de 1994 a CPTM assumiu definitivamente a CBTUSTU-SP(braço no estado de São Paulo da rodovia federal), da qual herdou uma frota de trens bastante deteriorada. Foi quando se implantou, então, o primeiro programa de modernização das composições, que envolveu na época centenas de carros.

 

"Em 1996, quando assumiu oficialmente a FEPASA, a situação não era diferente: era muito comum a existência de surfistas e pingentes que colocavam a vida em risco e tornavam a operação uma balbúrdia. Para se ter ideia do quadro à época, dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas ao viajar penduradas nos trens”, diz Lavorente.

 

Em 1998 chegaram da Espanha 48 trens (de três carros cada) reformados, que começaram a operar, inicialmente na antiga Linha E (hoje linha 11-Coral, Luz-Estudantes). Pouco tempo depois esses trens foram removidos para as antigas Linhas D (atualmente linha 10-Turquesa, Brás – Rio Grande da Serra) e C (antiga linha sul do trem metropolitano da FEPASA, hoje linha 9-Esmeralda, Osasco-Grajaú).

 

Lavorente nos conta que no ano de 2000 começou a operação denominada Expresso Leste, com novos trens equipados com ar-condicionado e bancos anatômicos. Além disso, foi quando teve início a transferência gratuita com o Metrô nas estações Barra Funda e Brás, e quatro modernas estações foram inauguradas: Corinthians-Itaquera, Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes. Tal serviço proporcionou significativa melhora na mobilidade da população da zona leste da região metropolitana ao reduzir o tempo de percurso das viagens.

 

Em 2001, após várias ações de modernização da frota, além de mudanças significativas no processo de manutenção, a CPTM atingiu a marca de 1 milhão de passageiros transportados por dia. Neste ano foi lançado o Projeto Integração Centro, que visava facilitar o acesso ao eixo central da cidade. Num trecho de 7 Km, ele abarcava as estações Brás, Luz e Barra Funda.

 

Desde então, e até 2009, várias mudanças e melhorias foram feitas na CPTM, como nos relata Lavorente. Resumidamente:

 

Em 2002 – Primeira etapa do Projeto Sul, com a dinamização da Linha 9-Esmeralda e a Construção da Linha 5-Lilás do Metrô.

 

Em 2003 – os Trens do Expresso Leste chegaram até a Estação da Luz. Na área de Recursos Humanos, a instituição e adoção da Gestão Corporativa para Prestação de Serviço, modelo focado na melhoria dos indicadores de desempenho. Foi também implantado um sistema de monitoramento com mais de 800 câmeras de CFTV nas 83 estações comerciais.

 

Em 2004 – início da integração física e tarifária gratuita no subsolo da Estação da Luz, beneficiando usuários das linhas da CPTM e do Metrô. Obras de modernização das estações Osasco, Presidente Altino e Jurubatuba. Na área de Recursos Humanos, a inauguração da primeira Estação Referência, um projeto modelo de estação, com prioridade na gestão e com alto padrão na qualidade dos serviços.

 

Em 2005 – início de construção de três novas estações na Linha 12, além de outras três estações na Linha 9. Por convênio entre Estado e Município, tinha início a implantação do Bilhete Único no sistema de transporte sobre trilhos dentro da região metropolitana paulista. Deu-se início ao Programa Boa Viagem, que visava recuperar, reformar e modernizar 45 trens. Além disso, começava o processo de informatização das 83 estações do sistema.

 

Em 2006 – inauguração do novo CCO – Centro de Controle de Operações, na Estação Brás, que visava a unificação gradativa do controle das seis linhas da CPTM.

 

Em 2007 – parte da meta almejada na criação da Companhia começava a ser alcançada: naquele ano o número de passageiros transportados alcançou a significativa marca de 1,6 milhão, o dobro da média do ano 1999. Além disso, os intervalos dos trens nos horários de pico caíram para seis minutos no Expresso Leste e na Linha 9. A Linha 9, na zona Sul de São Paulo, passou por um amplo processo de recuperação e ampliação: além de duas novas estações, várias obras gerais e viárias foram realizadas para melhorar o conforto do usuário.

 

Ainda em 2007, a Linha 12-Safira começava um processo de intervenção que visava melhorar os padrões de confiabilidade do sistema, as condições de acessibilidade, o conforto e a segurança. A meta: reduzir os intervalos entre os trens de 10 para 6 minutos nos horários de pico. 30 trens foram reformados através do Programa de modernização da frota. A Operação Portas Fechadas acabou com a circulação de trens com portas abertas na Linha 12- Safira, única que ainda apresentava este problema.

 

Em 2008 – as linhas do sistema passaram a ter novos nomes e cores: a Linha A virou Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), a Linha B passou a ser Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno), a Linha C se tornou Linha 9-Esmeralda(Osasco-Grajaú), a Linha D virou Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), a Linha E passou a ser chamada Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) e a Linha F se tornou Linha 12-Safira(Brás-Calmon Viana).

 

Neste ano foram inauguradas novas estações modernizadas na Linha 12-Safira: Itaim Paulista e Jardim Helena-Vila Mara e as estações USP Leste e Comendador Ermelino, além da Estação Jardim Romano.

 

Na Linha 9 – Esmeralda foram inauguradas mais duas estações: Primavera-Interlagos e Grajaú. Nesta Linha foi implantado ainda um esquema especial de operação, cujo objetivo era aumentar a oferta de lugares no pico da manhã. A estratégia utilizada foi a injeção de trens vazios a partir de Grajaú e Osasco, reduzindo os intervalos no trecho Socorro / Santo Amaro / Pinheiros.

 

Em 2009 iniciou-se a fabricação de 40 trens novos, além da aquisição de 8 novos trens e sistemas operacionais e de segurança. Execução de obras de via permanente (readequação da infra e superestrutura, implantação de novos aparelhos de mudança de via e readequação da rede aérea).

 

Outra mudança significativa se deu na ampliação e modernização dos sistemas de energia, com a reforma e implantação de novas subestações elétricas, o que permitiu aumentar o número de trens em circulação.

 

Em 28 estações da CPTM começaram as obras de reconstrução, readequação e adaptação para acessibilidade. No Brás foi implantado o novo Centro de Monitoramento da Segurança no CCO. Resultado: os índices de ocorrências por milhão de passageiros transportados passaram de 3,0 em janeiro de 2009 para 0,7 em dezembro de 2009 (índices muito abaixo do padrão considerado como bom internacionalmente, que é 1,5 ocorrências por milhão de passageiros transportados).

 

O Expresso Leste (Luz-Guaianazes), com destino a Mogi das Cruzes (Estudantes), e os trens da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato a Jundiaí), passaram a ter alguns horários para viagens diretas.

 

Em 2010 – inaugurada a nova estação Tamanduateí, o que permitiu a integração entre a Linha 10-Turquesa com a Linha 2-Verde do Metrô. Foram ainda entregues as seguintes estações reformadas, atendendo aos padrões de acessibilidade: Ceasa, Jaguaré-Vila Lobos e Cidade Universitária na Linha 9-Esmeralda, Jandira, Engenheiro Cardoso e Itapevi na Linha 8-Diamante e Calmon Viana na Linha 12-Safira. A frota de material rodante teve o acréscimo de 23 novos trens de 8 carros cada, todos com ar condicionado.

 

Em 2011 – mais duas estações reformadas foram entregues na Linha 8-Diamante: Carapicuíba e Barueri; na Linha 9-Esmeralda foi entregue a nova estação Pinheiros, integrada com a Linha 4-Amarela do Metrô. Foi nesse ano que a CPTM recebeu os primeiros simuladores de trens com vistas a aprimorar o treinamento dos maquinistas. E mais: 24 novos trens de 8 carros com ar-condicionado foram integrados à frota.

 

Em 2012 – substituída toda a frota da Linha 8-Diamante por novos trens com ar-condicionado, padronizando esse tipo de trem nas linhas 8, 9, 10 e no Expresso Leste.

 

Em 2013 – o controle da Linha 10-Turquesa migrou do antigo CCO Luz para o CCO do Brás, integrando todas as linhas da CPTM em um único local. Foram entregues também a nova estação São Miguel Paulista na Linha 12-Safira e Vila Aurora na Linha 7-Rubi. À frota foram incorporados mais 6 trens na Linha 8-Diamante. A CPTM encomendou mais 65 novos trens de 8 carros, o que permitirá a renovação de sua frota e a redução dos intervalos entre trens em suas linhas.

 

Em 2014 – retorna a operação comercial na extensão da Linha 8-Diamante entre as estações Itapevi e Amador Bueno, com as estações atendendo aos padrões de acessibilidade. Mais 7 novos trens foram incorporados à frota, na Linha 11-Coral. Teve início também as obras de implantação da Linha 13-Jade, que irá atender Guarulhos e o aeroporto. Também foi iniciada a implantação da extensão Grajaú – Varginha na Linha 9-Esmeralda.

 

Quando perguntamos a José Luiz Lavorente como foi a operação da CPTM na Copa de 2014, a resposta foi rápida: "um grande sucesso”. Isso se deu graças ao serviço especial denominado "Expresso da Copa”, que a cada 8 minutos levou os torcedores do Mundial de Futebol da FIFA diretamente da estação Luz à estação Itaquera em 19 minutos de percurso, nos dias dos jogos na Arena Corinthians. A avaliação dos usuários, tanto brasileiros quanto estrangeiros, foi excelente, graças à mobilização, empenho e dedicação dos empregados da CPTM.

 

Hoje o sistema metroferroviário do Estado de São Paulo, formado pela CPTM e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (a ViaQuatro administra a Linha 4 do metrô), possui uma rede de mais de 336 quilômetros de vias, servindo a 22 municípios da região metropolitana.

 

O desafio de quase 20 anos já está perto de se realizar, garante Lavorente: em 2001 o intervalo entre os trens no pico ficava entre 7 a 10 minutos. Agora podemos dizer que ele está entre 4 e 6 minutos, e nossa expectativa é de que caia para 3 minutos na maioria das linhas da CPTM. Isso é resultado de todas as mudanças feitas ao longo desses anos, com muitos investimentos em subestações e em seccionadoras de energia, produzindo um sistema robusto que permite de forma mais ágil a detecção e resolução de falhas.

 

São Paulo terá ao longo dos próximos cinco anos a maior expansão da história de sua rede metroferroviária. A malha, hoje com mais de 336 km de trilhos, irá pular para pouco mais de 450 km, com sete obras em andamento e uma prestes a iniciar.

 

Com 92 estações em seis linhas, que totalizam 260,8 km na sua malha ferroviária, a CPTM conseguiu nos últimos dez anos não apenas melhorar a qualidade do serviço prestado, como aumentou significativamente a oferta de lugares. Se em 2004 transportava 368,8 milhões por ano, em 2013 este número mais que dobrou, chegando a 795,4 milhões. "Relembrando a meta lá do início, podemos dizer com satisfação que não apenas a alcançamos, como a ultrapassamos – nos transformamos na mais moderna operadora de trens do Brasil, mais que dobramos o número de passageiros transportados diariamente e melhoramos significativamente a qualidade de nossos serviços”, afirma Lavorente.

 

"Se tomarmos a partir de 2010, quando transportávamos 642 milhões de passageiros/ano, até 2013 tivemos um salto de quase 24%”, diz Lavorente. "A média de transporte nos dias úteis cresceu em 21,5%, o que significa 2,7 milhões de passageiros/dia, sendo que em 6 de dezembro de 2013 chegamos à marca histórica de 3,03 milhões, um recorde para a Companhia”.

 

Fonte: ANTP

José Luiz Lavorente

Passageiros aprovam circulação de trens em linha de carga em Palmeiras

A população que vive no Distrito de Palmeiras e que trabalha ou precisa acessar o Centro de Suzano vê com bastante entusiasmo a possibilidade de a região receber uma linha de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), conforme divulgado pelo DS. Ontem, algumas pessoas relataram o benefício que traria a extensão do serviço de transporte sobre trilhos para as linhas do transporte de cargas, operadas no Alto Tietê pela MRS Logística. A medida é prevista em contrato desde a década de 1990 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

 

O funcionário de uma casa de rações, Lourenço Matiazzi Junior, de 44 anos, mora em Palmeiras desde 1977, e disse que uma linha trem de passageiros facilitaria "e muito" a vida local, especialmente porque o trânsito de veículos entre o distrito e a área central do município é intensa. "Antigamente ir de carro até o Centro levava uns dez minutos. Agora leva mais de 40 minutos. Para voltar de lá é a mesma coisa. É muito trânsito".

Segundo Lourenço, ao longo dos anos ele já escutou vários rumores de que este "sonho" se concretizaria. "Já ouvi bastante essa história. Toda vez falam que vai sair, mas nunca sai. Inclusive já escutei que a estação (de trem) seria na "rua da feira". Mas até agora só falam", disse, referindo à Rua Sebastião Moreira, que fica no Centro do Distrito. Ao final da via passa parte da linha de cargas da MRS Logística. "Não seria bom isso aqui, seria ótimo", completou.

 

Outro morador da área que também deseja que essa possibilidade se torne realidade é o operador de empilhadeira Adriano Carrilho, 32 anos. Ele havia acabado de desembarcar de um ônibus pouco antes da entrevista. "Trabalho "em Suzano" (Centro) e de lá para cá levo uns 25 minutos. Acho que de trem levaria de 10 a 15 minutos no máximo". Carrilho disse que dificilmente usa trem, mas que isso não é unânime na família.

 

"Tenho sete irmãos e boa parte deles trabalha em São Paulo e mora em Palmeiras. Se tivesse trem aqui facilitaria muito a minha e a vida deles. Sem falar que não precisaríamos mais pegar ônibus", disse, destacando o menor tempo que poderia ser aproveitado em lazer.

 

Mesmo desempregada e sem ir ao Centro frequentemente, a jovem Katia de Oliveira Machado, de 19 anos, destacou que a população de Palmeiras seria bastante beneficiada com a chegada do transporte sobre trilhos. "Conheço várias pessoas que precisam ir "para a cidade" e pegar ônibus por aqui demora muito, de meia hora a 40 minutos. Se tivesse trem por aqui não esperaríamos tanto tempo".

CASO

A MRS confirmou que existe previsão, de fato, em contrato para conceder a linha de trem de carga para também transportar passageiros. Contudo, ela nunca teria sido procurada pela CPTM para tratar do assunto. Já a companhia atentou que a MRS teria de eletrificar o trecho para que os trens pudessem passar por ele.

 

Fonte: Diário de Suzano

17 de setembro de 2014

Ônibus-anfíbio navega no trecho urbano do Rio Tietê

Iniciativa quer chamar atenção para uso de rios como opção de transporte.

Ônibus atualmente é usado para passeios turísticos no RJ.

 

Um ônibus adaptado para trafegar no asfalto ou na água navegou na manhã desta quarta-feira (17) pelo Rio Tietê, no trecho urbano indo do Cebolão até a Zona Norte. O ônibus-anfíbio estava com os 26 lugares ocupados, como mostrou o Bom Dia São Paulo.

 

A iniciativa, que faz parte do projeto Por Uma Cidade Navegável, pretende chamar a atenção para a possibilidade de São Paulo utilizar seus rios como opção de transporte e os benefícios da recuperação dos rios urbanos.

 

Durante a viagem, uma moradora de São Paulo que na infância chegou a nadar no rio estava emocionada. “No meu tempo era muito limpo. Dava até para beber água. Eu aprendi a nadar”, contou Marlene.

Atualmente, o ônibus, que foi desenvolvido no Brasil, é utilizado em passeio turístico pela Urca, orla de Copacabana, Aterro do Flamengo e Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Ele segue as normas de segurança marítimas e terrestres, brasileiras e internacionais.

ASSISTA O VÍDEO

 

Fonte: G1

Palmeirense entra no metrô lotado de corintianos



Torcedora do Palmeiras embarca na estação Corinthians-Itaquera logo após uma partida do rival e é alvo de brincadeiras

Um vídeo de uma torcedora palmeirense em meio a um bando de corintianos no metrô está fazendo muito sucesso na internet.

Os corintianos não perdoaram a “falha” da torcedora de entrar no metrô com a camisa do Palmeiras em dia de jogo do Corinthians em sua nova Arena e durante todo o tempo gritavam para ela “Você vai cair Porco”, em referência a má fase do rival.

As imagens foram captadas na última quarta-feira, após a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro. A torcedora entrou na estação Corinthians-Itaquera da Linha Vermelha e apesar de ter levado na brincadeira os gritos, desceu uma estação depois, em Arthur Alvim.

15 de setembro de 2014

Roubos no metrô e na CPTM crescem 39,5% em São Paulo

Ataques contra passageiros subiram de 177 para 247, na comparação entre este ano e 2013, diz SSP
O número de roubos registrado dentro das estações e trens do metrô e da CPTM disparou nos primeiros sete meses deste ano. De acordo com dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública), foram 247 casos entre janeiro e fevereiro, ante 177 no mesmo período de 2013. Uma alta de 39,5%.

Os meses que mais tiveram roubos denunciados foram fevereiro (45) e abril (41). O professor de Educação Física Guilherme Gomes, de 22 anos, relata o ataque sofrido na linha 3-Vermelha do metrô. "Colocaram uma faca na minha barriga quando saía de um vagão no Brás para roubar meu celular. Como era no horário de pico, ele conseguiu escapar. Acionei os seguranças, mas não teve jeito", diz Gomes.

Só dentro do metrô, que ontem completou 40 anos de operação, o número de roubos a mão armada cresceu 18,6% entre janeiro e julho. Os dados foram obtidos pelo por meio da Lei de Acesso à Informação.

Enquanto nos sete primeiros meses do ano houve 89 registros por parte de passageiros na Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), no mesmo período do ano passado foram 75.
Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que o número de roubos na malha metroferroviária aponta para uma estabilidade. O órgão afirma que segue investindo em segurança. "Metrô e CPTM disponibilizam mais de 2,6 mil agentes de segurança e quase 5 mil câmeras monitoramento. Os equipamentos são integrados aos Centros de Controle de Segurança, conectados à Central de Operações da Polícia Militar."

O passageiros podem denunciar atitudes suspeitas pelo SMS-Denúncia: 9-7233-2252 (Metrô) e 9-7150-4949 (CPTM).

'Está longe do ideal'*
"Este aumento é reflexo da criminalidade em todo o Estado, que também está aumentando. O que quero dizer é o seguinte: o metrô e a CPTM não ficam aparte do Estado, sendo assim, os números só demonstram o que vive São Paulo atualmente. O principal agravante do índice é que são roubos. Os furtos, quando uma pessoa é roubada sem perceber, são ainda maiores.

Além disso, um outro fator que facilita o crescimento do número de roubos é que dentro do metrô e da CPTM, o registro da queixa é mais rápido do que na periferia, por exemplo. Porque assim que a vítima é assaltada, há sempre um agente próximo para atendê-la. Nos extremos da cidade, a pessoa tem que se dirigir até uma delegacia ou ligar para que um policial militar vá até o local para atender a solicitação."

Análise - 'Números aceitáveis'*

"Com base nos números informados, posso avaliar que a segurança no metrô e na CPTM é eficiente. Tendo como referência o volume de pessoas transportadas diariamente, o número de roubos é aceitável. Claro que não posso afirmar que é o ideal, já que o ideal é que não haja roubos.
Agora, temos que avaliar bem: analisando uma cidade como São Paulo, que é perigosa, e um meio de transporte que move tantas pessoas como o metrô, os números da criminalidade dentro das composições e plataformas estão em uma margem aceitável.

Conheço muito bem as seguranças que cuidam do metrô e da CPTM. São muito bem treinados e capacitados. E sabemos que a população paulistana colabora muito também. Não há motivo para preocupação."

Fonte: Jornal Metro

Ministério Público investiga contrato da Linha-6 do Metrô de São Paulo

A Promotoria quer saber se há irregularidades nas desapropriações para a construção do ramal

O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar suposta ilegalidade no contrato para a construção da Linha 6-Laranja do Metrô.

A Promotoria quer saber se há irregularidades nas desapropriações para a construção do ramal, pagas pelos cofres públicos, apesar de o empreendimento ser tocado por um consórcio privado. Elas custarão R$ 673,6 milhões. O governo nega problemas.

Para o promotor de Justiça e Patrimônio Público e Social Valter Foleto Santin, o fato de a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos ter transferido à Concessionária Move São Paulo a responsabilidade pelas desapropriações "pode ferir os princípios de legalidade, moralidade, impessoalidade, proporcionalidade, razoabilidade, além de outros princípios orçamentário e financeiro de gasto regular de recursos públicos".

Ele argumenta que há risco de "prejuízo ao patrimônio público e social, de interesse difuso ou coletivo". O promotor lembra que a Move São Paulo - formada por Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Fundo Eco Realty - "moveu inúmeros processos de desapropriação perante Varas da Fazenda Pública da Capital, com dezenas de decisões desfavoráveis".

Reportagem do Estado publicada no início do mês mostra que, das 371 ações ajuizadas pela concessionária para as desapropriações, 180 foram consideradas ilegais por 14 juízes de primeira instância. Em muitos casos, os magistrados sequer julgaram o mérito dessas ações, pois entenderam que havia "vício de origem". Isso, porque, em seu entendimento, o contrato assinado em dezembro de 2013 entre o governo e o consórcio privado fere a Lei Federal 8.987/95 e a Lei Estadual 7.835/92, que versam sobre concessões e permissões públicas.
As duas leis determinam que, em caso de o poder concedente delegar as desapropriações à concessionária, é a iniciativa privada que deve fazer o pagamento, com recursos próprios.

Contudo, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que duas Câmaras de Direito Público do Tribunal de Justiça reconheceram "a legitimidade da concessionária na condução do processo de desapropriação de áreas para a construção da Linha 6-Laranja". Segundo o texto, "o Estado tem o poder de desapropriação, pois os terrenos (...) serão incorporados ao patrimônio público quando o período de 25 anos de concessão com a iniciativa privada for encerrado".

Para o promotor Santin, resta saber "qual é a vantagem do Estado em permitir à concessionária litigar em nome próprio para definir indenização a ser suportada pelo Estado". Ele lembra que isso reduz a "autonomia de atuação do Estado em defesa do seu direito". Após ser oficiado pelo MPE, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) terá 15 dias para enviar esclarecimentos à Promotoria. A juíza Luíza Barros Rozas, da 1o.ª Vara de Fazenda Pública, foi uma das que avaliaram como irregular o contrato e chegou a questionar o motivo pelo qual o governo Alckmin transferiu o litígio judicial das desapropriações para terceiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Estado: Caio do Valle

Falha prejudica a circulação de trens da linha 7-Rubi

Dia será ensolarado e não há previsão de chuva; temperatura máxima prevista é de 32º C

Os trens da linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) circularam com velocidade reduzida entre as estações Luz e Francisco Morato na manhã desta segunda-feira (15).
O problema foi causado por uma falha em um trem na estação Pirituba. Os passageiros tiveram que desembarcar e a composição deve ser recolhida. A falha foi normalizada por volta das 8h20.

Já os ônibus municipais e intermunicipais funcionam normalmente, de acordo com com a SPTrans (São Paulo Transporte) e a EMTU  (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Os trens do metrô também operam regularmente e sem incidentes desde o início da operação.

O dia começa com céu aberto. Os termômetros oscilam em torno dos 15º C. Durante o dia, o sol eleva as temperaturas e a máxima pode superar os 32º C. Não há previsão de chuva.   

De acordo com a última atualização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Capital Paulista, está com 9,2% da capacidade de armazenamento. Uma queda de 0.5% em relação à medição da última sexta-feira (12).  

R7
Foto: Thabata Larissa

14 de setembro de 2014

40 curiosidades sobre o Metrô de São Paulo

Em comemoração aos 40 anos do Metrô, o 'Estado' preparou uma lista de 40 pontos curiosos sobre os trilhos de São Paulo

O Metrô de São Paulo completa 40 anos de operação neste domingo. Confira curiosidades:

1. Antes de inaugurar. A primeira vez que um trem trafegou pelo subterrâneo paulistano foi dois anos antes, em 6 de setembro de 1972. Era um teste. A máquina havia chegado a São Paulo poucos dias antes, em 20 de agosto. Coube a Antonio Aparecido Lazarini, então com 20 anos e um dos primeiros funcionários da companhia, a honra de ser o operador do pequeno trajeto de 400 metros, do pátio até a Estação Jabaquara - cerca de 2 minutos. No veículo, aproximadamente 10 passageiros, entre chefes e funcionários.

2. Ideia antiga. Em 1927, na São Paulo orgulhosa da riqueza do café e dos casarões da Avenida Paulista, ventilou-se pela primeira vez a necessidade de transporte subterrâneo sobre trilhos. "Como único meio de eliminar o congestionamento do Triângulo (região central da cidade), recomendamos que se dê início a um sistema subterrâneo e de linha em planos diferentes para ser propriedade da cidade e pago por um pequeno incremento nas passagens, devendo a própria seção ser uma estação subterrânea no Largo da Sé e uma linha em direção leste", escreveu o Estado em 2 de setembro daquele ano.

3. A empresa. Em 24 de abril de 1968 foi formada oficialmente a Companhia do Metropolitano de São Paulo. "Inicia-se hoje uma empresa destinada a ombrear-se, dentro de pouco tempo, com as maiores da América Latina", discursou, na ocasião, o prefeito Faria Lima.

4. Design de ponta. Os arquitetos e professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) João Carlos Cauduro e Ludovico Martino fundaram, em 1964, o escritório Cauduro Martino. Em 1967, a empresa desenvolveu o projeto que norteou a identidade visual do Metrô, da marca até as sinalizações das estações.

5. Museu. Há muita arte no subterrâneo paulistano. Desde 1978, o Metrô tem obras de artistas renomados em suas estações, expostas ao público. O projeto começou com a instalação de três trabalhos na Estação Sé: um mural de Renina Katz e duas esculturas, uma de Alfredo Ceschiatti, outra de Marcelo Nitsche. Hoje são 91 obras espalhadas pela rede, a mais recente é a escultura O Descanso da Sala, de José Spaniol, colocada neste ano na Estação Alto do Ipiranga.

6. Primeirona. A primeira estação a ser construída foi a Jabaquara, cuja inauguração ocorreu há 40 anos. Ela é o marco zero do metrô paulistano.

7. Última. Já a mais recentes é a Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás. Foi inaugurada em 12 de fevereiro, em horários limitados. Passou a operar de forma plena no dia 4 de agosto.

8. Coming soon. A próxima estação que deve ser inaugurada, de acordo com a companhia, é a Fradique Coutinho, da Linha 4-Amarela. Deve começar a funcionar ainda neste ano.

9. Muita gente. A estação mais movimentada é a Sé, no centro, ponto de intersecção entre as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Recebe, diariamente, 603 mil pessoas, considerando apenas dias úteis.

10. Pouca gente. Por outro lado, sossego tem quem usa a Estação Chácara Klabin, da Linha 2-Verde. Por ali circulam 13 mil pessoas por dia.

11. Integração. Foi só a partir de 27 de maio de 2000 que o passageiro que precisa usar trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passou a ter gratuidade de um sistema para outro, nas estações em que eles se encontram. Atualmente, são oito estações que têm intersecções: Luz (Linha 1-Azul), Tamanduateí (Linha 2-Verde), Pinheiros (Linha 4-Amarela), Santo Amaro (Linha 5-Lilás) e Corinthians-Itaquera, Tatuapé, Brás e Palmeiras-Barra Funda (Linha 3-vermelha).

12. Pequeníssimo. Quando começou a operar, o Metrô circulava apenas por 6,4 km, entre as Estações Jabaquara e Vila Mariana. No início, o transporte era oferecido somente de segunda a sexta, das 9h às 13h.

13. Para poucos. Em 1974, a companhia registrou média diária de apenas 2.858 passageiros.

14. Velhinho na ativa. O primeiro trem do Metrô de São Paulo foi o A33, produzido pelo Consórcio Budd/Mafersa. Ele ainda está em operação.

15. Preço da passagem. Em 1974, o bilhete do Metrô custava Cr$ 1,50.

16. Frota. Em 1974, o Metrô tinha 25 trens. Atualmente, a frota é composta por 164 trens.

17. Equipe inicial. Quando iniciou as operações, o Metrô tinha 3 mil funcionários administrativos e 7 mil operários.

18. Equipe atual. O número se mantém praticamente igual. A companhia conta com 9.579 empregados.

19. Uniformes. Estilosos, os primeiros uniformes do Metrô traziam a composição vinho e bege, seguindo a moda dos anos 1970. A calça vinho tinha "boca larga". A camisa, bege, era bem justa e tinha os colarinhos longos. Foi o uniforme oficial da companhia de 1974 a 1989.

20. Rapidez. Se o paulistano de 1974 decidisse percorrer a totalidade da linha do Metrô, gastaria apenas 12 minutos.

21. Na mão. Poucos passageiros, poucas estações, apenas uma linha. Assim era o trabalho do controlador de Metrô em 1974. A operação era manual. Os profissionais usavam uma lousa de metal com o sistema dos trens e imãs, representando os veículos, para controlar todo o movimento da linha.

22. Na madrugada. É depois da meia-noite que o trabalho de conservação e manutenção do Metrô é realizado. Nas pouco mais de 4 horas em que o Metrô fica sem operar, trens, equipamentos e instalações do sistema são inspecionados preventivamente por uma equipe de funcionários. "Caso seja detectada alguma peça com desgaste ou fora dos padrões de segurança, o Metrô realiza a substituição", informa a companhia.

23. Equipamentos. A operação é dividida em duas categorias: material rodante (trens) e equipamentos fixos (túneis e vias). Pontos estratégicos das linhas contam com bases de manutenção. Isso facilita o deslocamento das equipes para os chamados "equipamentos fixos". Os trens são deslocados para pátios de manutenção, que têm estruturas específicas para serem analisados, como valas, pontes rolantes e linhas de teste.

24. Pátios de manutenção. São três: Jabaquara, Itaquera e Capão Redondo. Eles abrigam a administração geral da manutenção e neles se desenvolvem atividades como manutenção preventiva e corretiva dos trens; reparo de equipamentos em oficinas mecânicas, elétricas e eletrônicas; recebimento, inspeção e armazenagem de materiais em almoxarifados.

25. Nos trilhos. De acordo com a necessidade, o Metrô pode substituir até 450 metros de trilhos em uma noite. A média mensal de substituição é de 700 metros, considerando as quatro linhas operadas pela companhia (1, 2, 3 e 5).

26. Controle. Em revezamento 24 horas por dia, 137 operadores e 10 supervisores atuam no Centro de Controle. A eles cabe gerir o tráfego das cinco linhas e do monotrilho, mesmo durante a madrugada, quando não há operação comercial.

27. Hora do banho. Entre as estações com os trens em funcionamento há uma faxina rápida ao longo do dia. São 42 funcionários que, em rodízio, realizam essa operação, munidos de vassouras e pás e, em caso de algum resíduo líquido, papel e toalha. Cada trem é limpo dez vezes por dia. Mas a hora do banho dos trens ocorre na madrugada, quando não há operação comercial. Os três pátios se convertem em verdadeiros lava-rápidos. Devagar, a uma velocidade máxima de 5 km/h, o veículo passa três vezes, ida e volta, por máquina semelhante a um lava-rápido de carros. Em 20 minutos, está limpo. A engenhoca é econômica: dez litros de detergente e mil litros de água são suficientes para a lavagem de oito trens. Em seguida, entram em ação os funcionários: com os trens estacionados lado a lado, os faxineiros são divididos em equipes de três integrantes. Cada uma limpa seis vagões por noite, equivalente a um trem inteiro. Primeiro varre-se o chão, depois tira-se o pó com o pano.

28. Xô, ratos. Em 1975, o Metrô ficou paralisado por horas por culpa de ratos. Os bichos comeram um cabo elétrico. Depois disso, a companhia passou a investir em uma megaoperação constante de combate a ratos e baratas. Ao longo de um ano são usados 54,5 mil litros de produtos químicos inseticidas na formulação líquida e 2 mil peças em gel. Já a desratização realiza o controle dos ratos por meio de raticida granulado e em pó para uso em tocas. Há ainda instalação de armadilhas adesivas, impedimentos de acessos e limpeza interna e externa das instalações.

29. Sala de espera. Entre uma viagem e outra, os operadores de trem descansam por dez minutos em um espaço que tem copa e banheiros. Computadores e telefones também são oferecidos aos funcionários. Muitos aproveitam esse tempo para fazer ginástica laboral.

30. Achados e perdidos. Os registros mais antigos do serviço datam de 1985. De lá para cá, foram recebidos no setor 988.942 itens perdidos nas estações e nos trens.

31. Velha guarda. Dos primeiros operadores de trem do Metrô, dois seguem na companhia até hoje. Carlos Acir Chassot atualmente é especialista do Núcleo de Sistema de Gestão; Antonio Aparecido Lazarini é especialista da Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões.

32. Souvenirs. Desde abril, é possível comprar produtos com a marca do Metrô em uma loja instalada na Estação Consolação (Linha 2- Verde). Tem de tudo: chinelos com o mapa das linhas, camisetas estampadas com placas das estações, pins com o símbolo da companhia, entre outros produtos. Pelo acordo, o Metrô fica com 7% do valor arrecadado pela empresa, que ainda paga à companhia um aluguel pelo espaço físico da loja, cerca de R$ 400 mensais por metro quadrado.

33. Livros no subsolo. As bibliotecas Embarque na Leitura chegaram a ter unidades em cinco estações do Metrô: Tatuapé, Luz, Santa Cecília, Largo 13 e Paraíso, a mais longeva do projeto. Elas funcionaram de setembro de 2004 a dezembro de 2013. Idealizado pelo Instituto Brasil Leitor, o programa foi encerrado por falta de patrocínio.

34. Sem vendedor. Livros, guloseimas, produtos de beleza, bijuterias. É possível encontrar de tudo nas 145 vending machines espalhadas pelas estações paulistanas.

35. Com vendedor. Atualmente, o Metrô tem 238 espaços reservados a lojas e 205 para estandes comerciais e promocionais. A estação que mais apresenta espaços comerciais é São Bento.

36. Mulheres na condução. Em novembro de 1986, 12 anos após entrar em operação, o Metrô contratou as primeiras mulheres condutoras de trens. Foram admitidas três pioneiras: Maria Elisabete Torres Oliveira, Tanara Régia Ávila Faria e Marilu dos Santos Braga. Dez anos mais tarde, já eram 60 as operadoras. Atualmente, há 124 mulheres na função e, aproximadamente, 900 homens.

37. Sala de aula. Entre 2010 e 2011, o Metrô também era lugar para tirar dúvidas de Português e Matemática. Em uma sala instalada na Estação Consolação funcionava um posto do projeto Tira-Dúvidas, onde 12 professores revezavam-se. No período, foram mais de 6 mil atendimentos gratuitos.

38. Tamanho do trem. Quantos carros - popularmente chamados de vagões - cada trem do metrô tem? Resposta: seis.

39. Sem "motorista". Os trens mais moderninhos do Metrô paulistano não precisam de condutor. Seguem "no automático". São 14 e estão todos na Linha 4-Amarela.

40. O gigante tatu. O primeiro shield, conhecido como tatuzão, foi usado em São Paulo na construção da Linha 1-Azul, em 1972. Mas tinha características diferentes das atuais. Equipamentos do tipo foram usados na construção e extensão da Linha 2-Verde, da Linha 4-Amarela e, agora, nas obras das Linhas 5-Lilás e 6-laranja.

Estadão

12 de setembro de 2014

BNDES libera R$ 982 milhões para a compre 35 novos trens

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai liberar R$ 982 milhões para que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) compre 35 novos trens. O empréstimo será concedido no âmbito da linha de crédito de mobilidade urbana.

De acordo com anúncio feito na quinta-feira (11), os investimentos do governo do estado de São Paulo para o setor de trens metropolitanos atingem R$ 1,1 bilhão e deverão contribuir para a melhoria da infraestrutura de transporte metroferroviário das linhas operadas pela CPTM.

O empréstimo aprovado pelo BNDES inclui a compra de materiais e serviços necessários à fabricação dos 35 trens. Conforme técnicos do banco, o apoio ao projeto repercutirá de forma positiva sobre a mobilidade urbana na região metropolitana de São Paulo, com demanda sempre crescente no transporte de passageiros. A expectativa é que, com os novos veículos, será reduzido o tráfego de ônibus e automóveis e, em consequência, a emissão de gases poluentes.

Outros 30 trens estão sendo adquiridos pela CTPM, mas não contam com financiamento do BNDES.

Fonte: Hoje São Paulo

Obras alteram circulação nas linhas da CPTM

Neste fim de semana, 13 e 14 de setembro, a CPTM prosseguirá com as atividades de implantação de obras e serviços de manutenção em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 4h até meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, em razão de obras no sistema de rede aérea e nos equipamentos de via permanente. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Perus, com parada na Estação Pirituba para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de ¬¬21 minutos entre Luz e Palmeiras-Barra Funda e de 30 minutos entre Perus e Jundiaí.

Das 7h às 17h30, haverá manutenção nos equipamentos de via permanente entre as estações Franco da Rocha e Baltazar Fidelis.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi - Amador Bueno]

Domingo: das 9h às 19h, ocorrerá intervenções nos equipamentos de via permanente e sinalização entre as estações Barueri e Engenheiro Cardoso. O intervalo médio será de ¬¬10 minutos entre Júlio Prestes e Barueri e 20 minutos entre Barueri e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Sábado: das 20h até o fim da operação, será feito manutenção nos sistemas de energia entre as estações Ceasa e Vila Lobos-Jaguaré.

A partir das 21h também haverá serviços no sistema de sinalização entre as estações Osasco e Vila Lobos-Jaguaré. Por esse motivo, os trens circularão entre as estações Grajaú e Presidente Altino. Para completar a viagem será necessário fazer a transferência para os trens da Linha 8-Diamante, na estação Presidente Altino, em direção a Osasco. O intervalo médio na linha será de 15 minutos.

Domingo: das 4h até meia-noite, ocorrerá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Granja Julieta e Autódromo. Das 9h às 19h, serão realizados serviços na via permanente e no sistema de sinalização. Por esse motivo, os trens vão circular entre Grajaú e Presidente Altino. Para completar a viagem será necessário fazer a transferência para os trens da Linha 8-Diamante, na estação Presidente Altino, em direção a Osasco. O intervalo médio na linha será de 30 minutos.

Linha 10-Turquesa [Brás - Rio Grande da Serra]

Domingo: das 8h às 16h, será realizada manutenção nos equipamentos de via permanente entre as estações Santo André e Capuava. Das 9h às 15h, haverá manutenção da rede aérea, entre Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O intervalo médio na linha será de 17 minutos.

Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianazes]

Domingo: das 4h até meia-noite, haverá intervenções nos equipamentos de via permanente, entre as estações Brás e Corinthians-Itaquera. O intervalo médio será de 8 minutos entre Luz e Brás e 22 minutos entre Brás e Guaianazes.

Linha 11-Coral / Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: das 4h até meia-noite, a circulação ficará interrompida entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, devido a intervenções nos sistemas de rede aérea, nos equipamentos de via permanente e as obras de segregação da MRS. O intervalo médio será de 15 minutos entre Jundiapeba e Estudantes.

Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão entre as estações Guaianazes e Jundiapeba, com parada nas estações Antônio Gianetti, Calmon Viana e Suzano para embarque e desembarque. Também haverá conexão entre as estações Ferraz de Vasconcelos [Linha 11] e Itaquaquecetuba [Linha 12] com parada na Estação Poá [Linha 11] para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas nas estações.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

11 de setembro de 2014

Tentativa de furto de cabos prejudica circulação da Linha 11- Coral

Sistema de eletricidade da linha foi danificado durante a madrugada.
Trens circularam com velocidade reduzida; situação foi normalizada às 10h.

Uma tentativa de furto prejudicou a circulação na Linha 11- Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que liga a região de Mogi das Cruzes ao Centro de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (11), como mostrou o Bom Dia São Paulo.

O sistema de eletricidade da linha ficou danificado entre as estações Dom Bosco e Corinthians-Itaquera, na Zona Leste da capital paulista. Às 7h, passageiros se aglomeravam na plataforma esperando pelos trens, que circulam em velocidade reduzida. Às 9h15, o contingente nas plataformas havia diminuído, mas a circulação dos trens ainda não estava normalizada. Apenas as 10h a situação foi normalizada

A Estação Corinthians-Itaquera foi uma das mais prejudicadas com muita fila pela manhã. Os trens circulavam com intervalos de 20 minutos.

Essa foi a segunda vez em 15 dias que a linha enfrentou problemas semelhantes. Em 27 de agosto, o furto de cabos entre Estudantes e Guaianases também prejudicou a circulação. Agentes da CPTM detiveram um homem que transportava 20 metros de fios que teriam sido retirados do sistema.

G1

Metrô faz propaganda em período de campanha

Trens da estatal do governo Alckmin têm adesivos promocionais que há quatro anos foram considerados ilegais pela Justiça Eleitoral

 

Passados mais de dois meses do início da campanha eleitoral, diversos trens do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continuam circulando com adesivos alusivos à sua compra ou reforma pelas duas empresas, que são controladas pelo governo do Estado. A Lei Eleitoral, entretanto, proíbe propaganda institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos nos três meses que antecedem as eleições - o 1.º turno será disputado em 5 de outubro e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato à reeleição.

 

Em 2010, quando o tucano disputava a eleição, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aplicou multa de R$ 5 mil ao Metrô, então sob o governo de Alberto Goldman, também do PSDB, por entender que publicidade similar feria a legislação. O caso foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). Na época, o juiz eleitoral auxiliar Luis Francisco Aguilar Cortez determinou, além da multa, a remoção imediata dos adesivos, afixados na lateral das composições.

 

Ontem, a reportagem flagrou vários trens do Metrô e da CPTM rodando com o mesmo tipo de adesivo de quatro anos atrás. Eles informam o número que cada composição ocupa na lista de reformas ou compra das duas empresas. Alguns adesivos ainda contêm a marca d'água do programa “Expansão SP”, amplamente divulgado em meios de comunicação pela gestão do ex-governador José Serra (PSDB), que hoje disputa vaga no Senado por São Paulo. Só pelo Metrô, circulam por dia cerca 5 milhões de pessoas.

 

No entendimento do advogado Arthur Rollo, membro da Comissão de Direito Eleitoral da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), os adesivos ferem a Lei Eleitoral. “Nesse caso específico, cabe representação por qualquer partido político que se sentir prejudicado ou por parte do Ministério Público para determinar que se retire imediatamente os adesivos dos trens. Isso é informação institucional e tem o poder de desequilibrar a disputa e sugestionar o usuário.”

 

Ainda segundo o especialista, se o material for mantido, o registro de candidatura de Alckmin poderia ser cassado. Rollo se diz surpreso de o governo ter mantido esse material afixado, já que se mostrou “preciosista” em remover propaganda institucional em outras áreas, como placas de obras e até mesmo nos sites de órgãos como o próprio Metrô e a CPTM.

 

As duas empresas estão entre as principais vitrines do governo de Alckmin, apesar de elas terem vários atrasos n a entrega das obras. Embora sejam descritos como “novos” na publicidade, trens de uma frota entregue em 2009 no Metrô ainda circulavam com os adesivos. Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que “os dizeres dos adesivos identificados pela reportagem não caracterizam propaganda eleitoral, apenas informam se o trem é novo ou modernizado”.

 

 

Estadão